11.14.2006

mulheres artistas que não compreendo (11)


Shirin Neshat

Vivem em Nova Iorque mas nasceu no Irão em 1957. É, por isso uma artista considerada como o produto de dois mundos. Não se pense, porém que adoptou, perante aquilo a que chamamos mundo ocidental, uma postura de “coitadinha que eu sou por ter nascido no Irão aqui é que se está bem”, apesar de no Irão os seus trabalhos não serem mostrados.
Ela própria vê o seu trabalho como uma divagação sobre o tópico de feminismo e do Islão contemporâneo, uma discussão que, diz ela, analisando determinados mitos e realidades ao microscópio chega à conclusão de que ambos são mais complexos do que se pensavam.
Imigrou para os Estados Unidos quando tinha 17 anos, onde passou a frequentar a Universidade. Quando, em 1986, voltou ao seu país encontrou-o completamente transformado pela revolução islâmica. Diz ela que sente num exílio e também numa não integrada.
O seu primeiro trabalho reconhecido internacionalmente chama-se “mulheres de Alá”, e apresenta várias partes do corpo de mulheres com armas ou flores, complementados com transcrições de texto em árabe que, nas exposições na Europa e EUA, não foram traduzidos.

2 comentários:

Anónimo disse...

imagem forte!

(agora comentário à parte)
fez-me lembrar, também, a massagem nos pés que há tanto anseio!

Ivar C disse...

lol, no mediamarkt há uns massajadores de pés baratíssimos. Eu não comprei nenhum poque admito que me faz confusão ter uma máquina em casa para me massajar os pés... mas... ;)