5.30.2014
5.29.2014
respostas a perguntas inexistentes (279)
Publicada por Ivar C à(s) 10:00 8 comentários
Etiquetas: respostas a perguntas inexistentes
5.27.2014
odeio estrelas.
Publicada por Ivar C à(s) 17:29 15 comentários
Etiquetas: diversos
5.22.2014
Marinho Pinto
Marinho Pinto, candidato pelo MPT nas eleições europeias, considera que a violência doméstica NÃO deve ser crime público. É por isso que eu estou aqui, da forma mais sincera possível, a solicitar que não votem nele neste Domingo.
A justificação de Marinho Pinto é que, enquanto advogado, já assistiu a um caso em que o casal se reconciliou. A lei nunca impede a reconciliação, mas pode impedir que o abuso sexual e a agressão sejam permanentes. Basta fechar os olhos. Eu não fecho os olhos à violência doméstica!
Publicada por Ivar C à(s) 15:05 21 comentários
Etiquetas: violência doméstica
5.21.2014
conversa 2101
Eu - Porquê?
Ela - Estive a ler sobre isso. Homens com a face como a tua, ligeiramente arredondada, são mais confiáveis do que aqueles que têm uma cara mais quadrada.
Eu - Confiáveis em que aspecto?
Ela - Não traem a mulher e são mais carinhosos.
Eu - Ah! O teu marido tem a cara arredondada também?
Ela - Claro que não. Credo!
Publicada por Ivar C à(s) 16:49 10 comentários
Etiquetas: conversas
5.20.2014
conversa 2100
Eu - Acho que não é bem assim, mas pronto.
Ela - Espero que não seja. Não queria arranjar um namorado decente já...
Eu - Não?!
Ela - Não. Também estou no limite da idade para ter uma vida sexual de jeito e com um namorado decente isso não se consegue.
Publicada por Ivar C à(s) 14:52 19 comentários
Etiquetas: conversas
5.19.2014
respostas a perguntas inexistentes (278)
É por isso que me lembro tão bem do momento em que conheci a Irina. Foi a única pessoa a quem associei a palavra “estranha” assim que a conheci. Não que ela tivesse um aspecto esquisito ou outra característica física qualquer fora do normal. O que se passou foi que, desde o primeiro momento, me pareceu uma pessoa totalmente racional e sem pingo de sistema nervoso ou emoção.
De resto, e se eu fizesse um esforço para atribuir uma emoção qualquer à sua face petrificada, era uma mulher bastante atraente. Tinha a pele muito branca, com alguns sinais bem visíveis, e uns cabelos longos e pretos que pareciam ter sido acabados de esticar.
A forma como a conheci também não foi muito normal. Os nossos olhares não se trocaram directamente, mas sim através do nosso reflexo no vidro do comboio. Ela estava a olhar para o meu reflexo e eu para o dela. Quando eu sorri ela falou pela primeira vez.
- Não te preocupes – disse – Quase todas as pessoas que viajam com um desconhecido à frente optam por analisá-lo a partir do reflexo no vidro.
- Não te estava a analisar – respondi.
- Estavas, estavas, só que não sabes.
Com o tempo eu fui falando cada vez menos e ela cada vez mais, até que eu acabei por me tornar num mero ouvinte do que ela tinha para me dizer. Isto aconteceu porque ela parecia saber tudo sobre mim. Não que soubesse factos concretos como a minha idade ou estado civil, mas sim como eu me sentia e como eu pensava em cada momento ou situação. Comecei a sentir-me cada vez mais transparente aos olhos dela, como se fosse apenas um reflexo, e acabei por me silenciar.
Foi então que ela me disse para eu não me assustar. Explicou-me qualquer coisa sobre existirem várias dimensões e nós não passarmos de apenas uma projecção. Disse-me que tem a capacidade de sentir que nós não estamos sozinhos porque sente constantemente outros seres inteligentes à nossa volta. Aquilo pareceu-me conversa de alguém alcoolizado ou sob o efeito de drogas. Ainda assim, por qualquer motivo, não me deu para rir. Segundo ela, todos nós vivemos da forma como nos tínhamos acabado de conhecer, ou seja, como uma série de reflexos que se confundem uns com os outros e com a própria paisagem.
Em Santa Apolónia despedimo-nos um do outro com dois beijos na face. Ela apanhou um táxi e eu segui a pé até à casa dum amigo que ia visitar. Pelo caminho fui sempre a pensar na sua última frase, até porque eu não lhe tinha dito nada sobre o assunto.
-Ah! Compreendo que me aches estranha! - disse.
Publicada por Ivar C à(s) 16:34 9 comentários
Etiquetas: respostas a perguntas inexistentes
5.16.2014
conversa 2099
Eu - E cortaste?
Ela - Sim, o ambiente entre nós tornou-se insuportável. Infelizmente, acabámos da pior maneira.
Eu - E estás arrependida, é isso?!
Ela - Sim. Esta semana tenho que levar o carro à inspecção e ele dava muito jeito para isso. Não tenho é coragem de lhe pedir...
Eu (risos) - Estou emocionado com tanta sensibilidade.
(dois minutos depois)
Ela - Estava à espera que te oferecesses para me levar o carro à inspecção, pá!
Eu - Azar, também detesto levar o meu carro à inspecção.
Ela - Pronto... nem como ex-marido me servias.
Publicada por Ivar C à(s) 17:28 13 comentários
Etiquetas: conversas
5.15.2014
pensamentos catatónicos (306)
Publicada por Ivar C à(s) 17:44 10 comentários
Etiquetas: pensamentos catatónicos
5.14.2014
conversa 2098
Ela - Não tenho saído muito. Estou numa fase em que gosto de ficar em casa, sozinha com os meus pensamentos.
Eu - Estás a viver sozinha?
Ela - Sim. Separei-me há quatro meses. Quer dizer, não me separei. Ainda namoro com o David, mas decidimos viver separados.
Eu - Ah! Eu também vivo sozinho, por isso compreendo.
Ela - Nós tivemos uma discussão muito grande e decidimos ir cada um para seu lado no próprio dia. Há coisas que tornam a coabitação difícil.
Eu - Ainda bem que não se chatearam.
Ela - Pois... ele queria tirar a televisão por cabo lá de casa. Para mim é impossível viver sem televisão por cabo. É mais do que evidente que não podemos viver na mesma casa.
Eu - Tens a certeza que gostas de ficar em casa sozinha com os teus pensamentos?!
Ela - Pronto... e a ver televisão também. Admito que sim.
Publicada por Ivar C à(s) 16:10 10 comentários
Etiquetas: conversas
5.13.2014
desabafo
Publicada por Ivar C à(s) 15:21 18 comentários
Etiquetas: violência doméstica
5.12.2014
respostas a perguntas inexistentes (277)
Para quem o deseja mas não acredita nele há várias formas de o prolongar o mais possível. Estou convencido que a melhor de todas é ter vida própria e dar espaço a que a pessoa Amada também a tenha. Vida própria e ciúmes dela, claro.
Os ciúmes não são assim tão maus. Se não se tornarem doentios até são um dos ingredientes obrigatórios do Amor. É por isso que os devemos sentir de vez em quando e, caso já não os sintamos, temos que fazer por isso. A vida própria de ambos é uma boa maneira de o conseguir.
Com vida própria temos sempre alguma coisa para contar à pessoa que Amamos. Onde estivemos, o que fizemos, o que aprendemos e conhecemos. Além disso, também temos sempre alguma coisa nova para ouvir. É uma revelação constante, sendo que essa revelação, logo antes do ciúme, é o principal ingrediente de um Amor longo.
Publicada por Ivar C à(s) 13:44 13 comentários
Etiquetas: respostas a perguntas inexistentes
5.08.2014
conversa 2097
Eu - Porquê?
Ela - De repente tornou-se super carinhoso e meigo comigo.
Eu - Ele ser carinhoso contigo quer dizer que te anda a trair?!
Ela - Sim, porque na cama continua a ser um zero à esquerda.
Publicada por Ivar C à(s) 16:23 6 comentários
Etiquetas: conversas
5.07.2014
conversa 2096
Publicada por Ivar C à(s) 16:39 14 comentários
Etiquetas: conversas
5.06.2014
conversa 2095
Eu - Fico contente em ouvir isso.
Ela - Apercebi-me que os maridos não fazem falta para quase nada e sinto-me bem sozinha.
Eu - Para quase nada?! Então fazem falta para alguma coisa...
Ela - Sim, fazem falta para implicar de vez em quando, mas como tenho um filho adolescente não preciso de mais nada.
Publicada por Ivar C à(s) 16:25 13 comentários
Etiquetas: conversas
5.05.2014
conversa 2094
Eu - Só durante algum tempo. Sou FAT* duma gata que decidiu parir dois gatitos lá em casa.
Ela - Ao meu ex-marido aconteceu mais ou menos o mesmo.
Eu - Também é FAT de gatos?
Ela - Não. Foi FAT duma gaja logo a seguir a mim e quando deu por ela, ela já estava prenha.
* Família de Acolhimento Temporário
Publicada por Ivar C à(s) 17:37 7 comentários
Etiquetas: conversas
respostas a perguntas inexistentes (276)
Publicada por Ivar C à(s) 15:16 9 comentários
Etiquetas: respostas a perguntas inexistentes
5.04.2014
respostas a perguntas inexistentes (275)
Para além duma flor para a minha mãe, pousei no tapete corredor do supermercado duas garrafas de vinho, uma embalagem de filetes de peixe e outra de rúcula selvagem. A empregada da caixa fez-me todas as perguntas que já teria feito algumas centenas de vezes, antes de mim, a outros clientes: se eu tinha cartão cliente, se desejava saco plástico e, por fim, se queria número de contribuinte na factura. Não, não, sim.
A última frase, já com o pagamento feito, não foi uma pergunta. Continuação de um bom domingo, disse. Foi simpática, mesmo que o tenha sido apenas porque sim, mas deu-me para não aceitar aquele cumprimento como outra coisa qualquer. Tenho tido um péssimo domingo, respondi.
Na verdade não tenho tido um péssimo domingo. Tenho tido, isso sim, um dia banal. Acho que o que me passou pela cabeça foi não aceitar a inocente presunção daquela mulher de que sabia como estava a ser o meu dia. Dizer coisas por dizer até pode ser, fazer apostas relativamente ao meu dia é que não.
O próximo cliente mostrava-se nervoso, como se eu lhe estivesse a empatar a tarde por estar a fazer compras no mesmo sítio que ele. Ela repetiu-lhe as mesmas duas perguntas iniciais: se ele tinha cartão cliente e se desejava saco plástico. Ele bufava com modos pesados a tanger o grosseiro. Percebi então o motivo pelo qual ela partia do princípio que eu estava a ter um bom domingo. Pedi-lhe desculpa e desejei-lhe um resto de um bom dia tanto quanto possível.
O cliente seguinte pareceu-me acalmar-se.
Publicada por Ivar C à(s) 16:21 4 comentários
Etiquetas: respostas a perguntas inexistentes
5.03.2014
respostas a perguntas inexistentes (274)
No entanto percebo por que motivo se coloca uma fotografia do Pôr do Sol no Facebook quando se está apaixonado. É o sentimento de impotência para explicar o que nos vai na alma. Nenhuma palavra nos parece suficiente para o explicar, por isso passamos para uma imagem, acreditando que é verdade que ela pode valer mil palavras que no momento nem sequer nos vêm à cabeça. É mentira.
A minha proposta é que escrevam apenas Amor. Chega.
Publicada por Ivar C à(s) 19:25 4 comentários
Etiquetas: respostas a perguntas inexistentes
5.02.2014
coisas que fascinam (170)
Publicada por Ivar C à(s) 11:39 12 comentários
Etiquetas: coisas que fascinam
conversa 2093
Eu - Sim, com cerveja vão bem, especialmente no Verão. Só não percebo a que propósito é que me estás a perguntar isso. Estavas a falar do teu...
Ela (interrompendo-me) - Do meu cabelo. Exactamente!
Eu - Ah!
Publicada por Ivar C à(s) 00:17 5 comentários
Etiquetas: conversas