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3.14.2019

Nunca sabemos do que são feitos os outros

Nunca sabemos do que são feitos os outros é a minha segunda crónica na AveiroMag, que me vai permitindo abrir o meu álbum de memórias de uma cidade distante. Obrigado a todos os que abdicam um bocadinho do seu dia para passarem por lá.

3.01.2019

Origami!

O novo projecto AveiroMag convidou-me para escrever regularmente para o mesmo. Agradeço e será um prazer! De certa forma, enquanto emigrante, será também uma forma de manter alguma ligação com a cidade a que ainda chamo minha. Podem ler aqui: A Vida É Um Origami

2.15.2012

o amor é uma alienação...

A pedido de um leitor, publico aqui um texto seu, com votos de que o Amor lhe corra bem...

Como posso amar a Lua depois de visto o Sol?
Não há nenhuma relação de amor que seja fácil. O primeiro a dizer que amar é fácil... engana-se... Está errado! Muito errado! Amar é com paixão é sofrer, sempre! A própria paixão é ela mesma sofrimento! E se não houver sofrimento não há paixão!.
Os portugueses para chegar à India muitas tormentas atravessaram, algumas por traições, outras por corsários, outras pelos velhos do Restelo... E finalmente até por um Adamastor e um cabo das tormentas que se tornou da Boa Esperança. Mas como diz o poeta, quem quiser passar pelo Bojador tem de passar para além da dor!
Eu espero dobrar esse cabo, ultrapassar esses inimigos, combater e vencer esses corsários,e os velhos do Restelo que desapareçam... E que o Adamastor venha a cair no mar... e a Boa Esperança seja sempre o horizonte...
A nossa relação não começou da melhor maneira, foi pura atracção, uma paixão ardente.... Não sabia o quanto viria a desejar-te, a amar-te... e o quanto te amo...
Nestes anos, tenho passado por noites sombrias, mas desejava tanto aquele dia branco. Aquele mesmo dia que tu desejas, com um mar de beldona. Não consigo. Não sei lidar em ter-te fisicamente ao meu lado e ao mesmo tempo não te ter. Dizes que sou horrível, que sou a pior pessoa, que quem gosta, que quem ama não faz o que faço... Mas o que faz? Declarações de amor? E eu faço... E tu dizes que também não... Que não sei aceitar um não? Devo reprimir o amor que sinto por ti?
Que posso fazer? Deixar de te amar? Sim... Se calhar fará sentido... Contudo ninguém acreditou em Cristóvão Colombo, ninguém acreditou em Vasco da Gama, mas todos conseguiram... Eu sei, eu não sou um descobridor nem um navegador... mas acredito que navego neste mar tempestuoso e um dia hei de a chegar ao teu coração... E tu voltarás a amar-me... E aí dirás: afinal tens razão... "O amor é uma alienação..."
Como eu não percebo as mulheres, mas sei o quanto te amo e sei que vou lutar por ti até ao fim... Até dizer: enfim, nós!
Amo-te!

E.F.

2.22.2011

o selo de garantia do Amor

Recebi de um leitor o texto seguinte:

Hoje pensei que o amor, como quase todos os equipamentos que compramos tem um selo de garantia. Normalmente nos equipamentos quando esse selo é de alguma forma danificado, nós ficamos sem garantia.
É o mesmo que dizer que a partir daquele momento se o equipamento se estragar temos que nos desenrascar. Se der para arranjar e se acharmos que vale a pena tudo bem. Caso contrário não nos resta outra hipótese senão atirar com o equipamento para o lixo e quando possível comprar um novo.
Inconscientemente passamos a olhar para o equipamento de uma forma diferente, começamos a tratá-lo com mais cuidado e se for algo mesmo importante por vezes damos por nós a rezar que ele não estrague, para que dure o máximo de tempo possível.
Nalgumas relações por vezes acontece o mesmo. A relação vai avançando no tempo, com altos e baixos, momentos bons, momentos maus. Aguentamos tudo. Mas porque no amor nada é garantido, por vezes acontece algo que nos deixa de rastos, sem reacção, sem vontade de continuar.
É como se esse selo de garantia tivesse sido quebrado. Olhamos para a relação e pensamos que falta ali qualquer coisa, algo que se perdeu. Seja porque houve uma discussão, um desentendimento, palavras ofensivas, um abre olhos, existem várias razões para que isso
aconteça.
Sem esse selo de garantia, aos nossos olhos a nossa relação vai estar sempre um pouco debilitada.
Sem esse selo de garantia, a relação já não parece tão forte.
Sem esse selo de garantia, a pessoa que nos acompanha já não tem tanto impacto na nossa vida.
Sem esse selo de garantia tudo muda.
Cabe às pessoas a partir desse momento puxaram ambas para o mesmo sentido, cuidarem ainda mais da relação. E mesmo assim, não podem nunca tomar nada por garantido. Porque o amor é mesmo assim: uma doença, quando nele julgamos ver a nossa cura.

por: António Figueiredo