pensamentos catatónicos (338)
Em vias de extinção
Percebi hoje (não se veio nas notícias) que o que ainda resta foge agora de tudo. Quando sinto perigo, escondo-me em casa com um livro do Paul Auster e uma garrafa de branco, como se fossem esses os mantimentos possíveis para um longo Inverno hibernado. Raramente arrisco expor-me no terreno e, quando o faço, faço-o pela calada. Evito ser presa e recuso-me ser caçador.
Talvez esteja à espera que me caces de novo, uma noite qualquer, no corredor movimentado de um centro comercial. Se o fizeres, extingo-me. É disso que estou à espera.
4 comentários:
Então, acho que o amor é uma espécie diferente das outras; ele extingue-se com quem amamos, mas acaba sempre por reaparecer outra vez, espontaneamente... para bem ou para mal ;)
estudante, :)
O amor é mesmo fodido!
Beijos, Bagacinho. :)
Maria eu, é! Mas também é bom. :)
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