a mãe como motor de agitação social
A Madge - Mothers Against Genetic Engineering (Mães Contra a Engenharia Genética), uma associação neozelandesa, lançou em 2007 uma campanha contra a decisão do governo daquele país que permitia o início da produção agrícola geneticamente modificada. A campanha consistiu na produção de um outdoor exibindo uma mulher com quatro mamas, ligada a uma máquina de extracção de leite.
As opiniões dividiram-se. Houve quem achasse a campanha demasiado ofensiva para as mulheres, quem a achasse oportuna e quem a achasse contraproducente. Eu não acho nada, a não ser que não simpatizo com movimentos cujo nome começa pela palavra mães. Lembram-me sempre um moralismo de tanga, tipo "eu sou mãe por isso cala-te!"
Já em 2003, um grupo chamado Mães de Bragança perseguiu brasileiras que trabalhavam em casas de alterne naquela cidade porque os seus maridos, tadinhos, chegavam a casa demasiado cansados quando saíam à noite. Gostava de saber como teria sido um cartaz feito por esse movimento...
11 comentários:
Um pouco chocante...
Engraçado e que as Mães de Bragança perseguem as brasileiras que estao a fazer o seu trabalho mas continuam casadas com os maridos que chegam tarde a casa... Tipico portugues..
liana, eu concordo... até gosto gosto de coisas chocantes, normalmente... só que neste caso acho de mau gosto. :)
cheila pacheco, eu só acho que se as mães de bragança fizessem o bigode, o mundo era muito melhor. :)
Aqui as maes nao foram bem "moralistas", foram sim ofensivas para quem elas diziam representar: as maes. Além de muito mau gosto, concordo :-P
Quanto às maes de Braganca, os seus maridos, as brasileiras, o teu comentário do bigode...é tudo...sem comentários... :-P
nat, estamos de acordo... a cena do bigode até é um cadito verdade. :)
Que as mães são um motor de muita coisa não duvido.
A imagem é um bocadinho chocante.
As mães de bragança é outra história, o problema não são as brasileiras, são os Portugueses, afinal eles vão na mesma ter ás casas de alterne, gastam é mais combustivél e devem voltar mais tarde a casa...
Mais valia fazer-se um curso de reciclagem sexual em Trás os Montes, ensinar aquelas mães a dançar no varão, a depilarem-se, a vestir uma lingerie de vez em quando.
Eles era ensina-los a tomar banho e mais umas coisitas também...
O curso podia ser dado no Salão Paroquial.
Beijos
ana camarra, lol... um curso desse num salão paroquial, eu ia logo... mas não sei se tomava banho... :)
Caro Bagaço,
O sugestivo "não compreendo as mulheres" é um lamento ou vantagem que anuncias só para nos fazer pirraça?!!
Em boa verdade, se um gajo assumir que não as compreende liberta-se de uma desmedida carga de trabalhos.
Freud andou uma vida a matutar no assunto e chegou à mesma conclusão.
jg, nunca na vida me passaria pela cabeça fazer pirraça a quem quer que fosse, embora adore a palavra pirraça. Creio que Freud chegou à conclusão que Vos compreendia... eu é que não. :)
LOl, é engraçado que a última vez que fiz a viagem para Bragança me ocorreu o pensamento das mães de Bragança e como elas e muitas das conversas do teu blog tem tanto em comum ... depois venho aqui e vejo este lindo post... hummm - que não tem muito a ver com - a realidade das tuas "pseudo" conversas com mulheres casadas ou antes mal casadas ;)
Maria
Maria, é a harmonia do universo. :)
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