1.28.2009

coisas que fascinam (79)

Enquanto folheio as páginas do jornal bebo o terceiro café do dia. Quente e duma só vez, aquecendo primeiro a ponta dos dedos na pequena chávena. E é nesse instante, em que as minhas mãos frias abraçam sofregamente aquele calor, que cresce em mim uma espécie de saudades do abraço dela. Fecho o jornal sem me lembrar duma única notícia que tenha lido. É que hoje o mundo não me interessa nada.

6 comentários:

Hélder disse...

... e pegas no telemóvel para marcar o 4º café do dia, com ela;)

S. disse...

Oh, que post mais querido :D *

Anónimo disse...

A saudade é mesmo um fungo que não se cura...eu tb sofro desse fungo, e às vezes, não só não me lembro do que vejo, nem do que oiço nem sei mesmo onde estou :S

joaninha versus escaravelho disse...

A isso chama-se saudade, não é?

Anónimo disse...

Como é bom estar apaixonado!

Ivar C disse...

cisne negro, bem me apetecia... :)

peregrina, ainda acabo como o andré sardet. :)

closet, é um fungo, sim... e essa é uma sensação que acaba por ser agradável. :)

joaninha versus escaravelho, exacto. :)

joana, é bom, sim: :)