pensamentos catatónicos (179)
Este fim de semana adoeci de tal forma que fiquei afónico. Habituei-me tanto a ter voz que nunca lhe dei importância nenhuma até este fim de semana, em que por não a ter senti a falta dela. Nas relações isso também acontece. Habituamo-nos tanto à pessoa com quem partilhamos a vida que deixamos de lhe dar importância. É como se essa pessoa fosse um dado adquirido para a vida. Até ao dia em que, de facto, a deixamos de ter...
12 comentários:
Olá doentinho...
tb eu estive de choco todo o fim de semana.. até hoje... relativamente á voz assim como as pessoas que temos como certas... é o que chamo a ter as coisas como que garantidas...
Infelizmente... já percebi que nada é garantido na vida sem ser a morte...
Hoje, não tomo nada como garantido, nem pessoa nenhuma...
Já aprendi a lição..
Beijinho e as melhoras
Tudo na vida é assim: só se dá valor ao que se perde.
Tem relação este escrito, cujo autor não lembro o nome:
"Amigos que viviam tanto tempo sem se abraçar, o fazem pela primeira vez no dia da separação.
Por que será?"
Por que será?
:-*
E só quando isso acontece é que se dá verdadeira importancia...
mena, podes retirar só o 'infelizmente'. se já percebeste, ainda bem. :)
giovana, muuito boa, essa referência. também não sei de quem é. :)
joana, exactamente. :)
Em tudo na nossa vida é assim.
Só quando "sentimos na pele" a perda é que nos lembramos do quão importante era para nós...
Detesto ter essa sensação em mim... =$
Juro, não poderia ter dito melhor!! Parabens - mais um grande post :)
S.
não posso tirar o infelizmente...
Foi mesmo a morte quem me levou quem eu tinha sempre como garantido...
Foi a insensivel morte que me levou o primeiro e grande amor da minha vida...
beijinhos
anNa, detestamos todos... mas todos a temos de vez em quando. :)
pinkCat, obrigado. :)
mena, desculpa... nem pensei nisso. claro que não podes tirar o 'infelizmente'... beijinhos. :)
Dar valor às pequenas maravilhas, decidir nas importantes encruzilhadas da nossa vida. Acho que escrevi qualquer coisa sobre isso em: http://intelectum.blogspot.com/2009/04/angustiantes-encruzilhadas.html
Se quiseres partilhar com os teus leitores...
Um grande abraço, estimando as melhoras :-)
little helper, aquilo que tu dizes relativamente à importância que damos a algumas coisas é, no fundo, o que eu queria poder dizer. Não sei se posso ou não... mas concordo plenamente com a ideia materialista de que somos todos feitos da mesma matéria... e que isso nos torna tão pequenos e grandes ao mesmo tempo. :)
Verdade intemporal, e nunca a apreendemos como deve ser. O pior é quendo nos apercebemos diso demasiado tarde.
nirvana, :)
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