mãos
Hoje, segunda-feira, as crónicas da cidade que sopra, escritas pelas minhas mãos, voltaram ao Diário de Aveiro...
Lá fora [...] há uma cidade que definha dentro de outra cidade. Uma cidade onde a elegância dos edifícios antigos se esconde envergonhada entre a imponência exagerada dos edifícios novos, cujas sombras intensas vão desmaiando sobre a intrusa luz solar. Há uma cidade onde as conversas de café cedem a esse estranho silêncio de pessoas sós e onde a vida parece ofegar; uma cidade com automóveis a mais e pessoas a menos, onde o alcatrão vai atapetando passeios e a pobreza se vai varrendo para cantos escondidos.
7 comentários:
E todos nós assistimos fazendo pouco para as modificar, cada vez mais nos nossos casulos que, pensamos nós, nos transformarão em borboletas. Ai, a vida...:-)
AL
Mal dos tempos, direi... Aplica-se a muitos outros lugares.
aida lemos, que giro... vou a Praga daqui a 15 dias, por falar em metamorfose. :)
canuck, :)
Muito bom, muito bom. Gosto especialmente da sensibilidade, interesse e preocupação pelo bem-estar do próximo. Dar importância aos verdadeiros valores e abominar o betão-pelo-betão. Parece-me muito bem :-)
Ah! E há também um belo sentido de humor nessa etiqueta LOL ;-)
Saudações
little helper, faz-me impressão que uma cidade pequena como Aveiro esteja tão impregnada de óbvios erros urbanísticos... há um problema em Portugal que é o da especulação imobiliária e das câmaras viverem à custa dessa especulação... o erro é acharmos que isso não faz vítimas. :)
Se alguma vez visitares Albufeira, traz logo um baldinho... é que até dá nauseas...
canuck, lol... irei este ano... :)
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