crónicas da cidade que sopra
As crónicas da cidade que sopra têm agora um cantinho especial onde são publicadas fora do tempo. É uma tentativa de reanimar aquelas que já caíram no esquecimento. Podem visitá-lo aqui sempre que quiserem.
A propósito, a próxima crónica em papel é publicada na próxima segunda-feira. É a primeira, acho eu, escrita na primeira pessoa e dedicada a alguém de quem gosto.
Na cidade havia um jardim que era o Outono da vida, onde as árvores se despiam para atapetar o chão com folhas vermelhas e ficavam a ouvir a lenta despedida dos velhos. Aliás, as árvores, nesta cidade ou no mundo, são sempre quem escuta os velhos. E nesse jardim o meu avô tocava o mundo com a ponta duma bengala feita por ele, como se assim o pudesse consolar de quaisquer cócegas que tivesse.
7 comentários:
Depois de ler aquele "cheirinho" no post "mãos" ia sugerir-te exactamente isto. Ainda bem que o fizeste. Tens-me como leitor :)
Saudações cordiais,
Zé
Eu acho tão bonita sua forma de escrever. É por demais poética, delicada, muito bela. Gosto da sua sensibilidade e arte.
Um beijo!
little helper, obrigado... :)
giovana, obrigado... :)
Os nossos avos...
Há melhor que as recordações e as saudades deles?
Não há...
Olha, se puderes passa no http://autopsiadaspalavras.blogspot.com/
Está lá um texto que escrevi em resposta a um desafio, em que falo da minha avó... com a magia e o sentimento que te li a falar do teu avô...
beijinhos
mena, olha... gosto tanto daquela canção do jorge palma... :)
bagaço, olha... fico tão feliz que lá tenhas encontrado algo que tenhas gostado de ler....
mena, gostei, sim. :)
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