conversa 267
(pelo intercomunicador do prédio)
Ela – Boa tarde, ando a fazer uma demostração dum produto inovador que só vai entrar no mercado daqui a alguns meses.
Eu – Que produto é que é?
Ela – É um produto inovador que visa facilitar o dia-a-dia de todos.
Eu – Hum...
Ela – Tem dez minutos que me dispense?
Eu – Não.
Ela – Não?
Eu – Não. O meu dia-a-dia é muito fácil... não preciso de nada disso, está bem?
Ela - Muito bem. Pedia-lhe só que me abrisse a porta do prédio.
Eu - Eu prefiro que um vizinho qualquer que aceite falar consigo lhe abra.
Ela - Muito obrigado.
Eu - Muito obrigado, eu.
10 comentários:
Nem chegam a ser vendedores de sonhos...são apenas vendedores de chatices!
Carla
lol, carla, chatices que nos ajudam no dia-a-dia... :)
Gostei da postura!
Tenho pena, muita pena de quem tem que andar a vender produtos de porta em porta.
elora, é que não há pachorra...
fatyly, eu tb tenho... se não tivesse...
Eu sei que não há pachorra. Mas há quem não a tenha sequer para manter a postura. Gostei do teu "muito obrigado."
eu não atendo nunca a porta (quem me bate a ela, quem toca a campainha dela). nunca.
é um sossego.
elora, eu dispenso simpatia mas não dispenso boas maneiras. Quer dizer... só às vezes.... :)
sem se ver, lol! é a melhor técnica, sim. a ver se me lembro. :)
eu tenho uma senhora da radio popular que não para de me ligar. tudo por causa "de uma demonstração da máquina de lavar...ensinamos sempre uns truques", diz ela.
digo eu: mas eu já experimentei a máquina há um mês...deixe lá os truques.
mas a mulher nao me ouve...e liga-me todos os dias...puffff
covinhas, já processei a Rádio Popular uma vez, mas agora, por causa da concorrência directa do media markt, em vez de ausentes tornaram-se chatos. :)
Enviar um comentário