Lobo Antunes
Hoje era o último dia da pequena feira do livro que a CP tinha na estação dos Caminhos de Ferro de Aveiro. Comprei "A Morte de Carlos Gardel", do Lobo Antunes; "Werther" do Goethe, "O Terceiro Homem", do Graham Green e "Poemas de Fernando Pessoa". Já tinha lido o do Lobo Antunes mas apeteceu-me reler. À minha frente no comboio, logo no início da viagem, sentou-se uma mulher que também ia a ler o mesmo autor mas “Memória de Elefante”. Trocámos olhares entre nós e depois entre os livros. Pensámos coisas parecidas mas não dissemos uma única palavra. Eu saí em Espinho, ela continuou...
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9 comentários:
A morte de Carlos Gardel gela a alma.
é muito bom sim, elorinha, por isso é que mais ou menos 10 anos depois, o estou a ler de novo. ;)
Também gosto muito do Lobo Antunes.
acho que o Lobo Antunes reúne consensos. :)
A Memória de Elefante não gostei, a Morte de Carlos Gardel ainda não consegui acabar...e fico-me pelas suas crónicas.
ainda não li "A Memória de Elefante", mas gosto de Lobo Antunes. :)
E nem lhe dirigiste palavra?
Confissão: o "Werther" li de uma assentada quando tinha 20 anos e, não sei explicar porquê, gostei. Fernando Pessoa, quanto mais idade tenho, mais gosto dele. Graham Green, nunca li nada dele. Lobo Antunes, "A morte de Carlos Gardel" foi o primeiro que li dele, por volta dos vinte anos. Curiosidade: aos 17 anos quando peguei nesse livro achei que tinha havido um problema qualquer na impressão do meu livro porque as frases estavam todas desordenadas :P
Poucos conseguem apresentar uma personagem igual a todos nós: a fazer uma coisa e a pensar noutra. E agora o cancro...
chapas, não... não dirigi... porque é que ia dirigir? assim foi giro... :)
flor, este tb foi o primeiro que li do Lobo Antunes... e agora reli-o porque lembrava-me da sensação de ter gostado muito. É fabuloso e sim, desordenado. :)
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