respostas a perguntas inexistentes (85)
Numa relação a dois o tempo costuma ser um dos factores do sucesso ou insucesso da mesma. É quase imediato que se pense que uma relação é boa se já dura há muito tempo e que foi má se foi curta. Não é obrigatoriamente assim, e não acho que se deva ceder a uma relação que já só faça sentido pelo tempo que tem. No entanto também acho esse tempo importante, principalmente porque é esse tempo que nos permite viciar no outro. É ele que nos permite passar do estado do Amor-Novidade para o estado de Amor-Vício, e essa evolução de estados é o mais difícil de acontecer.
32 comentários:
Mas que quando acontece é sem dúvida fantástica. Obrigado por nos brindares com estes textos brilhantes! :)
Olha, o teu blog tem cara nova!! mea culpa que já não passava por cá há uns dias!! posso ser "gajita chata"? muda-me esse castanho para vermelho para o pessoal achar que estás a beber um copázio de vinho e não um leitinho com chocolate :) Adoro a ilustração, estás com cara de caso, de quem está a ouvir uma dessas conversas com que nos delicias.
Pumba bagaço, mesmo na mouche! Está muito certinho o senhor. :)
joão, eu é que agradeço a presença e a simpatia. :)
universo peca, eu bebo leite, sim, mas sem chocolate. aquilo é bushmills. :)
nervos em frangalhos, :)
Não gosto da designação "amor-vício".
gigi, eu nem gosto nem detesto. na verdade aceito-o com naturalidade. :)
essa complementaridade é dificil, parabéns pela consciencia. no entanto no tempo de qualquer relação existem vários estados, esse será de facto um deles que tal como os outros tem o seu tempo.
importante é existir vontade de encontrar sempre uma alternativa ao estado em que nos encontramos, que nos permita mudar e evoluir para outro igualmente bom, quando ele não agrada a uma das partes.
abraço
:)
Mas não só numa relação a dois.
Com 793 seguidores em quase 4 anos...acho que há por aí muito "viciado"!
Poderei até perguntar: Amor-novidade AKA paixão?
Sim, sem dúvida que este amor-vicio é o que realmente interessa...
Excelente texto.
bang, abraço, estas coisas nunca são para levar à letra. são para pensar nelas quando se está na sanita, por exemplo. :)
c, lol... na verdade os seguidores só começaram a aparecer este ano, quando pus o código na barra lateral. :)
ruben, na minha perspectiva tem muito a ver, sim... :)
Estou totalmente de acordo com o teu texto bagaço. De facto as relações mais longas nem sempre são as melhores, quanto às curtas acontece exactamente o mesmo. Cada relação é uma relação e independente de todas as outras. Não se pode comparar por muita que seja a tendência. Já o medo de arriscar, essa toda gente diz que se vai perdendo. Com o tempo vamos ficando calejados. Esperemos para bem da minha santa mente e do meu malfadado sentir, que tenham razão.
axo mais dificil quando estamos pasando pleo uma face em que estamos separados, e tenso mesmo .
Tens mesmo jeito para escrever e sabes o que dizes, o que não é para todos!
Concordo com o que dizes; quando uma relação vai com algum tempo e está prestes a terminar por isto ou por aquilo, achamos que é o fim do mundo, visto que nos habituamos á pessoa em questão e visto que passamos momentos juntos lindos, mas que por vezes já não fazem muito sentido, e há sempre aquela coisa... aquele formigueiro "mas já namoramos á um ano!!!" sim, verdade e foi fantástico, mas se calhar temos de aceitar que terminou a nossa jornada juntos.
um beijo
É difícil de acontecer, concordo... mas é tãaaaaaaoooo bom =) por isso vale a pena passar pelo tempo =)
Eu gosto de vícios! Vício=pecado; pecado=Inferno e eu acho que o Inferno deve ser muito mais interessante do que o Céu! ;)
areianegraemarbranco, acho que com o tempo vamos ficando calejados, sim... mas isso nunca chega. :)
comoHacerElAmor, aí é tudo difícil, não é? :)
carina joana, um beijo. :)
adelaide souza, é isso mesmo. :)
malena, eu sempre gostei de vícios também, até porque nunca me meti nos que me podiam lixar a vida. e concordo, o inferno é atraente. :)
Continuo a dizer que o tempo é relativo.
Já me vieram com aquela história "Ah... eu já o conheço há muito tempo. São muitos anos, blá, blá, blá..." e ficam com aquele ar de superioridade, quando sei que conhecendo a mesma pessoa há muito menos tempo, conheço-a bem melhor.
O factor X trata-se da abertura e confiança que as pessoas dão umas às outras.
Mas, tu disseste algo sobre aquela transição. De facto, primeiro ama-se porque se quer, porque se está apaixonado, depois, ou se mantêm cúmplices e se se querem amar, ou tudo se dissipa.
:)
Uma reflexão fantástica, aliás tu nisso és simplesmente brilhante. Subscrevo!
eli, o que tu queres dizer é que o amor é também conceptual... e eu concordo.:)
fatyly, assim coro. :)
É amigo Bagaço, tu entendes mesmo destas coisas... :)
claudia, quem me dera... :)
Não poderias estar mais correcto, na minha opinião. Quantas relações conheço que se mantêm apenas pela longividade das mesmas e os intervenientes são capazes de afirmar que já nem sabem como é viver sem o outro.
sm, exacto. :)
hummmmmm...eu estou aqui um tanto ou quanto a baloicar...
essa coisa de ser viciado no outro não é exactamente saudavel...
por outro lado também acredito num amor maior.
cada caso é um caso.
beijo x
P.S.
anónima, sim... cada caso é um caso... :)
concordo contigo! em tudo até naquelas relações em que o pouco tempo que duraram as tornam deveras especiais!
celeste, sim, isso acontece mesmo. :)
Realmente essa relação qualidade-tempo é ilusória.
Há tanta gente casada há 50 aos e que nunca se amaram e nunca foram felizes...
Em contra-partida há quem esteja junto há poucos meses e vivem todos os dias intensamente e demonstrando o seu amor.
Na vida tudo é relativo...
gasosa, exactamente. :)
completamente....
e quando acontece é tão bom....
como lhe digo às vezes, "és o meu vicio preferido" :P
pintas, :)
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