6.08.2007

carne torpe

O teu sono permanece com a justiça e a quietude dos astros. Se um dia acordares dessa letargia, surpreender-te-ás pela quantidade de coisas que agora te digo, que te dizia com a mesma intensidade em qualquer noite bem dormida. Aquilo que eu sei e amo em ti, aprendi-o nos teus silêncios oníricos.

Eugénia Brito em "Carne Torpe"

4 comentários:

Elora disse...

É bonito mas discordo. Não há garantia nenhuma de que a pessoa fique igual quando acordar. Aquilo que ela sabe e ama pode desaparecer para sempre assim que a dita pessoa abrir os olhos.

Ivar C disse...

pois pode, elorinha, mas não me parece que a autora se centre nessa preocupação... mas isso é porque eu li o livro todo... ;)

Fatyly disse...

Acreditar em algo através de silêncios oníricos...talvez sim, talvez não! Nunca tinha pensado nisso!
Como vês aprendo sempre alguma coisa:)))))

Ivar C disse...

Eu acho mais que talvez sim. ;)