carne torpe
O teu sono permanece com a justiça e a quietude dos astros. Se um dia acordares dessa letargia, surpreender-te-ás pela quantidade de coisas que agora te digo, que te dizia com a mesma intensidade em qualquer noite bem dormida. Aquilo que eu sei e amo em ti, aprendi-o nos teus silêncios oníricos.
Eugénia Brito em "Carne Torpe"
4 comentários:
É bonito mas discordo. Não há garantia nenhuma de que a pessoa fique igual quando acordar. Aquilo que ela sabe e ama pode desaparecer para sempre assim que a dita pessoa abrir os olhos.
pois pode, elorinha, mas não me parece que a autora se centre nessa preocupação... mas isso é porque eu li o livro todo... ;)
Acreditar em algo através de silêncios oníricos...talvez sim, talvez não! Nunca tinha pensado nisso!
Como vês aprendo sempre alguma coisa:)))))
Eu acho mais que talvez sim. ;)
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