respostas a perguntas inexistentes (15)
É o último comboio da noite. Na estação, a débil luz dos candeeiros caiu desamparada no chão, onde alguns papéis sujos entram numa ébria dança com o que resta do vento. É engraçado, porque os bancos vazios e danificados lembram-lhe pessoas que não existem. Pergunta se não é estranho lembrar-se de pessoas que não existem. Os bancos não respondem. Os papéis que dançam também não e a luz dos candeeiros também não. Talvez nem a pergunta tenha existido. Não sabe.
6 comentários:
São nesses momentos que tudo bate no mais profundo silêncio corrosivo!
fatyly, ;)
lindo... e bom ler coisas assim:)
boa bagação!
luis grande abraço... companheiro de estado. :)
O que não existe também são os trabalhadores...pelo tempo que as obras já duram...
luis pestana, acho que vais ter que esperar pelo menos mais um ano... :)
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