respostas a perguntas inexistentes (14)
Depois de se vir esticou dois dedos da mão direita, o indicador e o do meio, e caminhou com eles sobre a extensão branca da pele dela, desde um dos pés até um dos seios. Ela não se mexeu. Acreditou que para aqueles dedos o movimento do seu corpo seria um terramoto mortal. Ficou a olhar para os desenhos em relevo do tecto e segredou a si mesma que eram bonitos.
Eram os últimos minutos dum encontro casual, e ainda nenhum deles sabia se iam voltar a encontrar-se.
9 comentários:
E voltaram a encontrar-se?
joana, não... não voltaram, pelo menos tanto quanto sei...
Com tanta intimidade porque é que não foram para uma galeria de arte em vez de ir para a cama?... ;))
maria árvore, aquele tecto ali, caso sejas de Aveiro, é do MN. :)
Pois é...foi tão bom, mas quando se admira as artes do teto é levar com um bilhete de ida...
Muito bonito....li-o 3 vezes já...mas acho que ainda o vou ler mais algumas.....é muito bonito.;)
fatly, às vezes até nem é... há tantas formas de olhar pró tecto. :)
patrícia, o tecto do MN tb é bonito. :)
Ás vezes os casuais ficam na história (não há a parte chata da relação, só a boa recordação)Desculpa o que é o MN?
não deixas de ter razão, luz do amanhecer. o MN é isto: http://mercadonegro-aveiro.blogspot.com/
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