instinto de sobrevivência
Hoje fiz directa porque a minha filha está doente e passou a noite toda com tosse e dores de cabeça. Às cinco da manhã, mais coisa menos coisa, numa pausa em que ela conseguiu adormecer por breves momentos, deitei-me ao lado dela e ela aninhou-se inconscientemente no meu braço. Vi aquilo como um instinto de sobrevivência: uma criança que mesmo a dormir procura um lugar "mais seguro". Pergunto-me se não é também um bocado isso que procuramos todos nas nossas relações, e se o amor não passa um bocado pelo nosso instinto de sobrevivência.
13 comentários:
Olha, para não ser banida do teu blog por escrever aqui asneiras é preferível ler aqui o meu comment a este teu post: http://joaninha-versus-escaravelho.blogspot.com/2008/12/foda-se-o-amor.html
Estou cheia de espírito natalício!
Instinto de sobrevivência, de protecção, de segurança...acho que o amor passa por tudo isso...
joaninha versus escaravelho, banida nunca és. não tenho sequer esse direito e gosto que estejas aí.
não teres espírito natalício não é grave. teres vontade de pôr uma bomba ou outra... acho que às vezes é uma solução, se te fizer bem. O Amor é, no mínimo, um grande fdp, sim. :)
fá, passa sim. concordo. :)
Passa. Sem dúvida que sim!
Arrisco mesmo a dizer que s trata de puro egoismo: a necessidade de ter alguém que goste de nós e nos faça sentir bem é pura satisfaç\ao do ego!
Mas como funciona tudo assim, lá nos vamos entendendo e distribuindo amor e paz (às vezes!) ;)
Boas Festas!
Concordo em absoluto. Todos nós procuramos uma segurança. Um porto de abrigo. Em todas a relações e sobretudo nas amorosas. Oh oh...se é verdade!
:)
Lindo!
Ela ama vc!
cum caraças que agora despertaste a lagriminha marota que há em mim. ai. o cohen diz love is the only engine of survival. e eu sou levada a pensar que sim. beijos com amor para ti, para a tua filha e todas as outras mulheres que também não compreendes.
A adrenalina da paixão, do arriscar, do imprevisto, do impossível... seduz-nos... mas acabamos sempre por procurar o nosso porto seguro. Não sei se é amor, mas sem dúvida é um comportamento que habita lá próximo!
Todos os problemas passam pela "relação com o outro", seja ele quem for e qual o lugar que ocupe na nossa vida...somos animais sociais que apenas sobrevivem porque existe essa relação...as crianças abandonadas não sobrevivem só de comida, precisam de afecto para se desenvolverem e nós "crescidos" também...mas se é o que todos queremos: amar e ser amados, então porque fugimos tanto?? Dói, e tem de doer senão nunca seria amar...e não há amor mais puro e doce que o de uma criança, independentemente da relação que tem connosco...num dia de inferno, aquele sorriso, aquele abraço ou apenas a palavra dita (milhares de vezes): "pai"..mãe"...gosto de ti...e o nosso sol brilha novamente :)
Boas Festas :)
...e quem não o procura tem tendencias suicidas...?
;O)
p.s. aumenta o grau de humidade no ar do quarto da tua princezinha. Vais ver que a tosse quase desaparece...
Acho que nesse caso se trata de sentir que ali estamos em segurança. Foi no teu braço que ela se aninhou. Pode ter sido um acto inconsciente, mas a menina sabia quem estava ali. Eu recordo-me quando era pequena, e adormecia invariavelmente no quarto dos meus pais. Eu sabia sempre quem me tinha levado ao colo, para a minha cama. :) Apesar de estar a dormir...
Quanto ao que procuramos nas nossas relações... depende da pessoa com quem estamos. Pode ser uma coisa simples ou algo maior. Pode ser um tudo ou um nada... um passar de tempo, ou... a base é a mesma... a diferença vem no caminho. Nos sentimentos que nos envolvem. Nas vontades. No sentir de cada um... mas sabe bem, deitar a cabeça num braço que nos diz algo. Mesmo sendo um gesto inconsciente. O descançar de um\a guerreira\o. Por esses breves segundos... não precisamos de colocar a velha capa... e podemos ser nós... apenas de olhos fechados...
Sempre sobrevivi sem amor. O resultado é o que se vê: esta vontade indómita de dar estalos a tudo que me olha para o traseiro.Será que devia ser mais doce?
Por enquanto vou-me safando com os casacos compridos, pronto.
Parabéns pelo teu livro. Ainda não o comprei, nem o vi sequer, mas tenho a certeza que estás feliz:)))
isa, exacto, lol. :)
kika, também acho isso. :)
comohacerelamor, sim. :)
subtilezas, não é caso para chorar. :)
lizard king, às vezes fugimos para ver se alguém vem atrás de nós, acho eu. :)
heidy, é daí que vem o facto de ainda nos deitarmos na posição fetal: :)
gato aurélio, às vezes tem. :)
closet, exactamente. :)
tangerina, eu tenho a mania de olhar para traseiros... espero nunca levar um estalo teu. :)
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