respostas a perguntas inexistentes (3)
Depois da última bola ter entrado fiquei a olhar para o guarda-redes que tinha sofrido o golo. A inexpressão dele fez-me recuar algum tempo, até ao dia em que ela me disse que se ia embora. Perguntei-lhe se era para sempre, e ela respondeu da mesma forma que aquele guarda-redes ao último golo: com ausência.
Foi a primeira vez que percebi que não era tudo mau. Agora tinha a oportunidade de voltar a relacionar-me com uma mulher cuja face comunicava alguma coisa, fosse choro ou riso. Ela perguntou-me, do outro lado dos matraquilhos, se eu queria jogar mais. Contigo jogo eternamente, respondi. Ela jogava melhor que eu...
9 comentários:
jogos ke kuase nos matam... as vezes era bom k a vida fosse descartavel*
E queria jogar contigo?
sarinha, Às vezes era bom era. Acredita que já pensei nisso. :)
elora, quem joga melhor ganha sempre, porque é não haveria de querer? :)
A ausência também pode ser uma forma de comunicação.
Pelo menos faz-nos entender que nos podemos encontrar a nós próprios nessa inexpressividade dos outros.
Encontramos aquilo que os outros não conseguem ver!
Carla
carlinha, isso é verdade sim. pelo menos eu concordo... mas às vezes chegamos a encontrar em nós o que não gostamos de ver...
Pois isso tb é verdade!
Mas aí bola para a frente e toca a mudar, ou então transformar em positivo o negativo do filme!
Hoje não me apetece ser negativista, para isso já basta a porcaria de dia que tive
Carla
então olha, espero que tenha um resto de dia melhor. eu vou tentar ter também... :)
Por vezes surpreendemo-nos com "os golos" da vida!
fatyly, surpreendemos sim... para o bem e para o mal :)
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