crónicas da cidade que sopra | mas às vezes não
Amanhã, por ser quinta-feira, regresso ao diário de Aveiro com mais um crónica da cidade que sopra: mas às vezes não.
Tem perdido amigos, pensa enquanto o céu vai fugindo na delgada janela do veículo. Não é que eles se tenham zangado ou até morrido. Deixaram apenas de ser amigos do presente para passarem a ser conhecidos do passado. Talvez seja normal aos trinta e tal anos, conclui. Amigos de abraços e conversas longas transformam-se em insípidos apertos de mão e casuais perguntas de retórica: “Então, como vai isso?”, “Olá, estás fixe?” ou “Vais andando?”.
8 comentários:
Será que os perdeu ou que deixou de os procurar?
Cheguei ao meu local de trabalho a seguir ao almoço e dirigi-me ao computador que está disponível para o pessoal, enquanto bebo um café. Venho ver se deste pelo meu comentário. Ainda nunca tinha lido o teu blog aqui no trabalho, mas o endereço estava na memória. Aparentemente, aqui mais alguém te lê.
lol! é coincidência... ou então trabalhas no mesmo sítio que eu... lol! mas és de Aveiro? é onde tenho mais leitores, acho eu.
Na vida os amigos são como as ondas do mar...vão e vêm.
Gostei desta tua visão!
Eu já lia-te há muito, mas só agora comento e não sou de Aveiro:)
Um abraço
fatylynha, às vezes há umas ondas que ficam mais tempo do que o normal. obrigado. ;)
olha tu tens o condão bem feliz de me fazer gargalhar.
Fatili foi como o meu pai sempre me chamou, que se estendeu a toda a família. Os "y" foi como o PC aceitou:))))
Mas eu sempre detestei os "inhas", Toninho, Afonsinho, Joaninha, credo!!!. e o meu pai, quando zangado chamava-me Ftylyzinha...sabia que vinha raspanete lolll
Quanto às "ondas" felizmente que há, e se reparares até na praia ficam possinhas, como dizem...bués de tempo:)))))
Desculpa:)
fatylynizinha, desculpa porquê? :)
Não sou de Aveiro, não trabalho em Aveiro. Também tens leitores nos arredores de Lisboa.
Elorinha, arredores de Lisboa sei que sim... mas é uma coincidência maior... ;)
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