crónicas da cidade que sopra | dois segundos
Amanhã, no Diário de Aveiro, por ser quinta-feira.
Dois segundos. A matinal e branda luz do quarto acariciou-a quando abriu pela primeira vez os olhos, e adormeceu-a por mais alguns minutos. O corpo agradeceu, que se sentia cansado por mais uma noite de insónias. A alma também, que há muito tempo ninguém a acariciava assim ao acordar. Foi uma carícia de dois segundos apenas, talvez, mas que a fez aninhar-se nos lençóis em posição fetal, e lhe apagou na memória a linha de instrução que a obriga a levantar-se cedo todas as manhãs.
9 comentários:
Mais uma vez escreves as minhas experiências.
Ola
Gostei esta muito giro:)
Bj Lua
Perante um instante de perfeição, só o silêncio é expressivo.
elora, já teconheço bem, não?
espirito da Lua, beijinhos, então... ;)
outra, e perante o cansaço. ;)
Não. Mas sentiste coisas que já senti, directa ou indirectamente.
Estas carícias com sabor a preguiça são verdadeiramente deliciosas!!!
Carla
elorinha, quem lê também escreve, não é?
carlinha... lol! pois são. ;)
Uma delícia!!!
obrigado, fatyly... :)
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