coisas que fascinam (182)
Às vezes é como, se no Amor, vivêssemos acima das nossas possibilidades. Somos uns gastadores, é o que é. Pegamos no Amor que temos e vivemos à grande e à francesa, sem pensar no dia de amanhã. Quando damos por ela, estamos a contar os trocos para conseguir viver o dia-a-dia. Um beijo aqui, uma carícia ali...
Como em tudo, fazemos um downgrade na vida, de forma a que o que temos nos chegue. É como ir a uma loja e não ter dinheiro para comprar o que se quer, na verdade. Se tivéssemos um bocadinho mais de Amor, abraçávamo-nos e ficávamos dois dias assim, abraçados. Mas não temos. Gastámos tudo no bom tempo.
Eu não gosto de viver com pouco. Na verdade, no Amor, gosto de ser um gastador sem vergonha. É por isso que ando aqui a juntar, pouco a pouco, Amor suficiente para o futuro. Quero gastá-lo todo, preferencialmente com a mulher com quem dei cabo duma razoável fortuna. Hoje acordei com a sensação que a minha conta à ordem está a crescer rapidamente.
A Economia é outra história...
2 comentários:
É. Não devíamos ser tão alarves no princípio, a ponto de corrermos o risco de esgotar todas as reservas e depois passarmos anos a viver de migalhas. Mas também tenho uma certa dificuldade em chamar Amor a poupanças de carinho.
anónimo, exacto. :)
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