coisas que fascinam (156)
Qualquer dia repito...
Passei este fim de semana fechado em casa. Desde sexta-feira à noite até segunda de manhã, apenas saí uma vez para uma rápida refeição de fast food. De resto, não falei com ninguém a não ser pelo telefone. Em pouco mais de sessenta horas entre paredes vi oito filmes (documentários e ficção), li dois romances, ouvi alguns (não sei quantos) discos de música e joguei computador. Deitei-me duas vezes às seis da manhã e levantei-me por volta do meio-dia.
A minha alimentação, para além duma refeição pobre no Burguer King que não tenciono repetir nos próximos anos, passou por duas garrafas de vinho, umas fatias de presunto comidas directamente da embalagem, algumas fatias de queijo, pão, quatro ou cinco dióspiros, mousse de chocolate caseira e uma alface. Na única vez que cozinhei fiz arroz de peixe com tomate e coentros. Também bebi dois cafés sem açúcar e três ou quatro uísques Bushmills. Alguma louça suja acumulou-se na banca da cozinha e o mesmo aconteceu com a roupa num canto do quarto.
Tirei um fim de semana para viver sem regras, como se não existisse ninguém no mundo a quem a minha vida dissesse respeito, totalmente entregue às minhas vontades pontuais. Fiquei a conhecer melhor o sofá da minha sala e as minhas estantes onde guardo livros e discos.
Vivi satisfeito, como se não precisasse de mais ninguém à minha volta, nem sequer dessa coisa que já tanta falta me fez e que dá pelo nome de Amor. E, no entanto, só o consegui fazer porque a tenho, mesmo ao meu lado e à distância duma chamada telefónica ou dum pensamento fugaz. Para conseguir estar sozinho é preciso não estar só. Essa é apenas umas das maiores vantagens de estarmos apaixonados.
Qualquer dia repito...
Passei este fim de semana fechado em casa. Desde sexta-feira à noite até segunda de manhã, apenas saí uma vez para uma rápida refeição de fast food. De resto, não falei com ninguém a não ser pelo telefone. Em pouco mais de sessenta horas entre paredes vi oito filmes (documentários e ficção), li dois romances, ouvi alguns (não sei quantos) discos de música e joguei computador. Deitei-me duas vezes às seis da manhã e levantei-me por volta do meio-dia.
A minha alimentação, para além duma refeição pobre no Burguer King que não tenciono repetir nos próximos anos, passou por duas garrafas de vinho, umas fatias de presunto comidas directamente da embalagem, algumas fatias de queijo, pão, quatro ou cinco dióspiros, mousse de chocolate caseira e uma alface. Na única vez que cozinhei fiz arroz de peixe com tomate e coentros. Também bebi dois cafés sem açúcar e três ou quatro uísques Bushmills. Alguma louça suja acumulou-se na banca da cozinha e o mesmo aconteceu com a roupa num canto do quarto.
Tirei um fim de semana para viver sem regras, como se não existisse ninguém no mundo a quem a minha vida dissesse respeito, totalmente entregue às minhas vontades pontuais. Fiquei a conhecer melhor o sofá da minha sala e as minhas estantes onde guardo livros e discos.
Vivi satisfeito, como se não precisasse de mais ninguém à minha volta, nem sequer dessa coisa que já tanta falta me fez e que dá pelo nome de Amor. E, no entanto, só o consegui fazer porque a tenho, mesmo ao meu lado e à distância duma chamada telefónica ou dum pensamento fugaz. Para conseguir estar sozinho é preciso não estar só. Essa é apenas umas das maiores vantagens de estarmos apaixonados.
Qualquer dia repito...
16 comentários:
E como eu adoro fazer isso!
Só não consigo deixar o fast food por um ano, o que é pena! :)
teya, o fast food é fácil de deixar. basta experimentar outras coisas... :)
Qualquer dia experimento ;)
Adoro fazer isso. De tempos a tempos é imperativo para mim. Energias repostas
Sabe tão bem e quando assim é faço comida para dois dias e não me importo nada comer o mesmo:) o que interessa é não fazer nada...que se lixe a roupa, o pó, e até a cama não é feita:):):)
Solidão acompanhada não é solidão de verdade! :))
Eu repito isso (ou semelhante) várias vezes... mas no fim não concluo (o texto) como tu... :)
Ainda não experimentei assim tantas horas, mas pareceu-me muito certa foi a ideia final de para se conseguir estar bem sozinho ser preciso não estar só.
um beijinho
Gábi
É tão bom ceder às necessidades do corpo :) Alimenta a alma :D
lostinthoughts, eu recomendo. :)
cecíl, sim... ganhei-lhe o gosto. vou começar a fazê-lo para ver séries inteiras. :)
fatyly, essa da comida para dois dias não está mal pensada. :)
malena, pois não... nem é solidão: :)
eli, muitas vezes? bem... ainda fico tentado. :)
Gábi, acho que é assim com todos... mas não tenho a certeza. beijinho. :)
eva maria, alimenta, e permite-nos recuperar parte do que queremos ler, ver e ouvir e que está em atraso. :)
qualquer dia experimento :)
(tirando a parte do apaixonado.... ;)
bjosssss
quase nos "entas", eu recomendo. a parte do apaixonado também. :)
Uma vez, há uns anos, quando morava numa ilha, passei um fim de semana inteiro a ver a série "Lost". Foi desde sexta até segunda só parando para refeições e dormir. Acho que fiquei com os olhos em bico!!! Agora, ficar assim como referiste ou parecido é algo que até se torna necessário, para "escapar" do stress do mundo! :)
Eh, pah! Que maravilha! :)
De vez em quando é bom viver sem regras...
eli, para mim é para perder a ansiedade. quando fico muito tempo sem fazer este tipo de coisas, torno-me ansioso. :)
mg, foi sim: :)
a vida da cinderela de saltos altos, é sempre bom: :)
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