5.15.2014

pensamentos catatónicos (306)

Todos nós, em determinada altura da vida, já decidimos lutar por um Amor. Todos nós também aprendemos nesse momento que por um Amor não se luta. Ou ele vem de livre vontade, ou então não vem.
Quando nos apaixonamos é como se voltássemos a ser crianças. Olhamos para o nosso Amor como se ele fosse um brinquedo na montra duma loja. Sem ele, sabemos que vida perde toda a intensidade e talvez até perca o sentido. Por um momento sentimo-nos proprietários ou, na pior das hipóteses, expropriados. 
Só que o Amor não é uma questão de propriedade. É precisamente o contrário. Ou vem de livre vontade, ou então não vem. Mesmo que venha, claro.

10 comentários:

Beatriz disse...

Não podia concordar mais. No entanto, acho que, de certa forma, somos proprietários da outra pessoa, pelo menos enquanto ela se "der" a nós.

Ivar C disse...

Duquesa, pois... depende do ponto de vista e da forma como se diz isso. Talvez propriedade alheia sejamos todos, pelo menos uma vez na vida. :)

Cláudia disse...

E se vier por dinheiro. Vem de livre vontade, certo? Mas também não é isso que se pretende. Tem de ser uma vontade, digamos, pura, 'cheia de graça', e de outras coisas também.

Tétisq disse...

se houver intenção de posse não é amor.

Unknown disse...

Eu acho que somos propiedade da pessoa enquanto estamos apaixonados por ela.
Adorei o texto . Este blog fabuloso cm sempre

Anónimo disse...

concordo com cada palavra!

Inês Dunas disse...

Mesmo... :)

Ivar C disse...

cláudia, isso lembra-me uma piada: "acho que casei por Amor, porque interesse nela não tenho nenhum". :)

tétisq, pois não. :)

sory.s, obrigado. se formos nós que nos consideramos como tal, não é grave. :)

Adriana Isabel, :)

Inês Dunas, :)

Morango Azul disse...

Concordo e já passei por isso.

Ivar C disse...

morango azul, :)