11.04.2009

não ao referendo

Sou contra o referendo sobre a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Porquê? Porque enquanto cidadão não tenho o direito de opinar sobre as opções ou tendências sexuais dos outros. Se duas pessoas do mesmo sexo decidem casar, isso faz parte apenas da esfera individual de cada um.
Recuso-me é a viver num país onde há cidadãos de primeira e cidadãos de segunda e, no caso do casamento civil, os homossexuais são considerados pela lei cidadãos de segunda. É preciso por isso que tenham os mesmos direitos dos outros....

47 comentários:

mfc disse...

Tá assinado...

FFreitas disse...

Concordo totalmente!!

mariana disse...

Desculpa lá, mas isso é uma grande treta. Pela tua lógica então também serias contra o referendo relativo ao aborto, já que se uma pessoa resolver abortar é problema dela, decisão dela e tu não tens nada a ver com isso.
Votar nesse potencial referendo não é decidir se os homossexuais se vão casar ou não. É decidir se PODEM. Ou seja, votar sim nesse referendo é votar pela igualdade de direitos. É votar para que os homossexuais deixem de ser considerados, como tu dizes, cidadãos de segunda, em termos legais.

Eu acho que sou contra este referendo porque acho, infelizmente, que o país ainda não está preparado para ele. E se isso se confirmar ganha o Não e queimamos o cartucho e só daqui a muitos anos é que se pode trazer o assunto à baila outra vez.

Anónimo disse...

Bem visto.
Tb nao entendo porque é que nao hão-de poder simplesmente casar e pronto. Nao somos todos cidadãos a viver na mesma "democracia"?

Humildevaidade disse...

Não diria melhor...

LoVE disse...

bravo!
eu jamais o conseguiria dizer melhor...

Anónimo disse...

Concordo contigo! Eu mesma estranhei ao me deparar com a informação sobre o tal referendo.

Acredito que a proibição ao casamento gay, bem como o repúdio ao homossexualismo, tenha mais fundamentação religiosa do que política.

Está mais que na hora de superarmos (porque no Brasil também há muito disso) esta mentalidade retrógrada e arcaica.

Pusinko disse...

Boa Bagaço!
Também eu sou a favor de não referendar a questão. Tudo se resume à esfera individual e se 2 pessoas querem casar devem ser livres de o fazer. Para quê instalar o caos e arrastar esta decisão ainda mais, discriminando opções pessoais?
Quem sabe se mais tarde se procederá para a adopção. Há tantas crianças a precisar de 1 lar e, a bem ver é só impeditivo para gays. Qualquér lésbica saudavel pode ter filhos e ser responsavel por ele e criá-los.
Mas, 1 passo de cada vez. Agora a igualdade no matrimónio civil.
Beijinhos

C disse...

Aplaudo e subscrevo integralmente!

Adoro o teu blog. Alivia-me bastante as tardes pesadas, repetitivas e monótonas (tripla adjectivação eufemística!!) no trabalho. É tão bom...e depois reencaminho este ou aquele texto àquela pessoa com quem me dou bem, que está ao fundo da sala com ar igualmente compenetrado, e por momentos ficamos as duas a flutuar na ideia de uma vida imaginada.

Acabas por ser uma "ponte" no melhor sentido do termo.

Irritam-me as pessoas q deixam comentários enormes, por isso vou parar. Mas só por isso.

:)

Anónimo disse...

Tb sou contra! Casem-se, quero lá saber se são gays ou bis ou heteros...

N.

Anónimo disse...

Sou contra a referendos em que estejam em causa opiniões pessoais.
Referendo pra mim... gastar dinheiro em referendo só se justifica em cenas que digam respeito a todos nós e não a opções...

Ivar C disse...

mfc, :)

gorduchita, :)

mariana, não percebeste nada do que eu escrevi. sou contra o referendo porque referendar o direito ao casamento é o mesmo que referendar, por exemplo, o meu direito à liberdade de expressão.
para mim é óbvio que o referendo sobre o aborto não era bem a mesma coisa, esse referendo era sobre a "despenalização do aborto" e não sobre se as mulheres podiam ou não abortar...

hyndra, exactamente... acho que há pessoas que não percebem bem o que quer dizer democracia. :)

humilde vaidade, :)

deusa, :)

gigi, estamos a falar só de casamento civil... casamento religioso é com a própria instituição religiosa. é suposto a religião não se confundir com o poder político. :)

nokas, tens razão. também sou a favor da possibilidade de adopção. :)

c, lol... a mim não me irritam... está à vontade. obrigado. :)

n. exacto. :)

Lebasiana disse...

concordo! casam-se e PRONTO! para quê perder tempo a discutir o sexo dos anjos... viva o amor! ;)

jinhos

Hope disse...

Podes ter alguma razão no que dizes, pode ser óbvio para ti (e, felizmente, também o é para mim) que este referendo nunca seria necessário se não existissem esses cidadãos de primeira e de segunda.
No entanto, não é isso que acontece, esse tipo de descriminações existem. Se és contra o referendo e se ele chegar a acontecer, podes votar em branco como protesto. Da minha parte, apesar de ser contra a necessidade de refendo, podem contar com um enorme sim, é a contribuição que posso dar para que todos tenhamos o mesmo direito neste assunto.

Abraço,
Hope

Anónimo disse...

Na verdade, quando me refiro à fundamentação religiosa não estou a falar do casamento religioso, mas sim sobre preceitos e influências que a Igreja impõe à sociedade, os quais influenciam fortemente muitas opiniões. Caso contrário, não haveria motivos para a proibição ao casamento homossexual, ou sim?

:-**

Anónimo disse...

Temos a mesma linha de pensamento.
Algumas coisas não nos cabem simplesmente decidir

Unknown disse...

Parabens pelo post, achei muito interessante!

Pessoalmente sou tambem contra este referendo pois considero que 'a partida o resultado sera' o esperado. O casamento que temos na sociedade, mesmo o civil, e' baseado no casamento religioso, muito particularmente o catolico onde este esta' descrito com algum pormenor. Desta forma, torna-se muito dificil criar uma redifinicao deste na sociedade. Seria como fazer um referendo para 3 pessoas se casarem... nao me parece que isto fosse socialmente aceite.

Parece-me importante definir-se o que as pessoas esperam do chamado "casamento". Se e' assumir publicamente perante a sociedade que querem ficar juntas para sempre, se sao beneficios sociais, etc. Uma vez definido isto, torna-se simples criar leis e rituais sociais que permitam por exemplo a duas mulheres comprarem uma casa juntas com todos os beneficios que teriam se estivessem casadas com alguem do mesmo sexo, ou a dois homens assinarem algo onde assumem publicamente que querem passar o resto da vida juntos...

...mas penso que nao se ganha nada com esta "luta" cega para mudar a definicao actual de casamento.

memyselfandi disse...

Na minha opinião, o casamento não passa de um contrato, de um formalismo, não lhe vejo relação directa com felicidade afectiva. Se, mesmo assim, há pessoas que o querem assumir, porque não hão-de ter todas o mesmo direito? Porque tive eu o direito de assinar um papel e outros cidadãos deste país que contribuem de igual forma para a sua produtividade não podem? É meio parvo...

Anónimo disse...

Se houver um referendo vou lá votar. Mas sinto-me extremamente humilhada com isso, e envergonhada do País. Esta legalização já vem é atrasada, mas enfim, espero que seja desta.

Helena

mariana disse...

Pois, eu também preferia que se permitisse e pronto, acabou. Mas achas realmente que isso vai acontecer? É que eu não. Não teremos tão cedo um governo suficientemente corajoso para o fazer sem o "aval" da nação.
O referendo, pelo menos, poderá dar uma chance a uma questão que, infelizmente, tão cedo não verá resolução, neste país.

Super Blog Sem Álcool disse...

Concordo ctg, todo ser Humano tem direito às suas escolhas, desde que não afectem terceiros!... Quer dizer, a mim até me afecta, já vi moços bem giros a beijarem outros moços e aquilo não me caíu bem pk pensei: "o k ele tem k eu não tenho?!"..mas dps explicaram-me o que era... :)
Estou a brincar, obviamente.
Mas também acho k se não votarmos no SIM, então essas mesmas pessoas nunca terão o direito à sua escolha...

Olga disse...

Concordo 100%.

Acho que a celeuma à volta do assunto é mais por motivos religiosos mas esquecem-se que o casamento civil nada tem a ver com a religião.
Não se pode massacrar as pessoas só porque elas fizeram uma escolha diferente e impedi-las de viver como querem. Não é crime e ninguém tem o direito de marginalizar o outro.

K disse...

Apoiado! Fico é por perceber a dificuldade que aparentemente sentem em tomar esta decisão...
Eu cá ficaria orgulhosa por Portugal!

SadLonelyCat ^_ _^ disse...

Bagacinho,

Assino por baixo. Tenho essa mesma opinião.
O casamento deve ser entre duas pessoas. Ponto.
Não temos o direito de nos pronunciarmos sobre as opções de ninguém (a não ser as nossas, claro). Sejam sexuais, religiosas, profissionais, políticas, são as opções de cada indivíduo, como pessoa livre que é.

Xi-Coração.

Ivar C disse...

apple, eu também... é mesmo isso. :)

lebasiana, casem-se se quiserem, claro. :)

hope, se houver referendo eu vou lá e voto sim... mas acho um erro. a coisa devia ser decidida na Ar e pronto... :)

gigi, tens razão, sim... é a influência judaico-cristã na nossa sociedade. :)

anónimo, exacto. :)

jacek, o casamento não nasceu com a religião, nasceu sim com a Economia. A palavra casamento (casamentu em latim) deriva da palavra casa, ou seja, o casamento tem a ver com o papel da família nos primeiros modelos económicos e sociais. Essa união é que, na História, teve vários reconhecimentos enquanto instituição: reconhecimento religioso, social, económico, etc, e a religião tentou apropriar-se da semântica da palavra da mesma forma que tentou, às vezes com violência, apropriar-se da política.
Se dizes a um casal homossexual que não pode casar mas pode ter os mesmo direitos na compra de uma casa ou outra coisa qualquer, já estás a estabelecer uma diferença entre eles e os outros, se é grande ou pequena não interessa. É uma diferença e eu não aceito isso. :)

memyselfandi, é mesmo isso. :)

helena, é exactamente como eu. :)

mariana, vamos ter este governo agora... porque é uma maneira de se mostrar à esquerda cujo voto perdeu. :)

Super Blog Sem Álcool, lol lol lol. :)

olga, exacto... e é uma escolha diferente agora, porque ainda não é reconhecida socialmente. depois será apenas mais uma escolha. :)

k, espero que venhas a ficar berevemente. :)

sadlonelycat ^_ _^, é mesmo isso. :)

Miguel disse...

1º- só o facto de haver quem propõe este referendo já é motivo de indignação.

2º- o casamento de pessoas do mesmo sexo vai dar consequentemente á adopção de crianças e ainda bem porque os direitos destas pessoas não se resumem só a casar mas também a serem pais ou mães. aqui entra o argumento de que as crianças vão ser estigmatizadas pelas outras crianças (na escola por exemplo)mas devo lembrar que quando as primeiras crianças negras e as primeiras crianças de filhos ilegítimos entraram na escola foram altamente maltratadas pelas outras crianças, mas isso com o tempo mudou porque as mentalidades mudaram e hoje em dia isso felizmente tende a desaparecer. isso quer dizer que também as primeiras crianças deste tipo de casamentos vão sofrer na pele este problema.
Posto isto, tenho de dizer que que se usarmos este argumento para nos opormos á adopção de crianças por homosexuais estamos a contribuir para o retrocesso civizacional porque as mudanças deste tipo na sociedade não costumam ser pacíficas, mas têem de ser feitas.

Ivar C disse...

miguel, eu concordo contigo, acho isso tão óbvio que às vezes nem percebo as discussões. :)

a Trofa tem cozinheira disse...

BEM.......................

SUBISTE mas SUBISTE bem alto na minha consideração!!!!

100% de acordo! MAI NADA!

Ivar C disse...

a trofa tem cozinheira, :)

Miguel disse...

não é assim tão óbvio para algumas pessoas que usam esse argumento como arma de arremesso...

eu apenas estava a ser pedagógico não fosse o caso de uma ou mais dessas pessoas passarem por aqui...

Ivar C disse...

miguel, eu sei... :)

Anónimo disse...

Concordo inteiramente.
A questão nem deveria ser colocada.
Tal como o referendo para a 'despenalização do aborto' (neste caso matéria penal não deveria ser objecto de referendo).
Mais uma vez, hipocrisia e falsos moralismos...
Concordo ainda com o comentário do Miguel.
Até os filhos de pais divorciados eram estigmatizados há mais de 20 anos atrás (e sei bem do que falo).
Haverá sempre um início, os tais que serão os primeiros, mas nem por isso se auspicia um futuro negro para eles, nem me parece que serão serial killers por isso..lol
Por mim a questão nem se põe. Quem sou eu para estar a dizer quem deve ou não casar, quem será ou não bom pai ou mãe.
A sexualidade não terá a ver com isso. Para mim é como uns gostarem de maçãs e outros de laranjas..lol


Beijo,

M.

Filipa disse...

Sem duvida!!!

Ivar C disse...

m, exacto. :)

filipa, :)

Stiletto disse...

Os mesmos direitos sim. A todos os níveis.
Mas isso é completamente diferente de casamento. Sinceramente não percebo que após tantos anos a considerarem o casamento um acto burguês, agora ele seja um cavalo de batalha.
E nem vou falar da adopção. A adopção deve ser limitada a um conjunto de pessoas para o bem dos adoptados. Há muitos casais hetero que não são elegíveis para adopção.
O interesse da criança deve ser preservado.
Estou-me positivamte nas tintas para a orientação sexual de cada um. Mas daí a legalizar a adopção por casais gays vai uma grande diferença.

Ivar C disse...

stiletto, o perigo da adopção num casal gay é exactamente o mesmo num casal hetero, portanto em ambos os casos deve haver vigilância mas ambos os casos devem ser considerados.
a tua opinião sobre o casamento ser um acto burguês, sinceramente não percebo, e não é o casamento que é um cavalo de batalha, é mesmo o facto de todos termos os mesmos direitos. :)

Isabel Rodrigues disse...

Completamente a favor! Nada de referendos.

Ivar C disse...

isabel rodrigues, :)

STAR disse...

Como concordo contigo!
Aliás acho que há muita confusao no que toca ao poder do Estado! O Estado nada tem haver nem nada tem de se intrometer nas relações interpessoais dos seus cidadaos!
Porque têm as pessoas _(hetero ou homo) de assinar perante o estado que vão iniciar uma vida em conjunto? Que tem o Estado haver com isso????
Não é para isso que ele existe e, no entanto, em tantas outras questões onde deveria intervir de forma mais activa nada se vê!
O Estado deveria focar-se noutro tipo de situaçoes e deixar este 'pseudo-poder' de decidir ou opinar na vida privada e interpessoal dos cidadãos!

calamity disse...

ora bons dias Bagaço!

E desde já aviso que, dada a seriedade do tema, remeto os meus habituais comentários jocosos para o fim do texto, à laia de PS. (post scriptum, porque para o partido em si, sinto-me livre de os fazer a qualquer momento ...)

Parece-me que o referendo é condenável por duas razões:

a) porque subverte a própria lógica do instrumento referendário, uma vez que a proposta de alargar o casamento a pares do mesmo sexo fazia parte do programa eleitoral de várias forças partidárias, inclusivamente da do actual e do pretérito governo, então com maioria absoluta; De duas uma, ou as pessoas votaram sem saber em quê, desconhecendo o programa eleitoral dos partidos que mandatavam para os representar em assuntos que entendem de tal molde importantes e fracturantes que até seriam submetidos a referendo e então vai tudo dar ao mesmo...ou então já decidiram, e resta por em Lei ou Decreto-Lei aquilo que os Deputados estão já mandatados para fazer.

b) porque se funda em argumentos desonestos como a questão de pela via da possibilidade do casamento homossexual se estar a abrir a via ou possibilidade por exemplo de adopção de crianças, o que alegadamente não teria sido considerado aquando da proposta. É uma rematada e feia mentira. Pessoas individualmente consideradas e sem relação assumida podem já adoptar e a sua orientação sexual pode nem ser conhecida. E muitos casais heterosexuais serão certamente excluídos enquanto potenciais adoptantes por não terem perfil e condições para o serem.

Stiletto disse...

As pessoas podem ter os mesmos direitos sem casarem e isso sim deveria ser mudado.. direitos fiscais, direitos a herdar, enfim todos os direitos que são concedidos aos casais hetero que vivem em união de facto.
A questão de os gays não se poderem casar não é mais discriminatória do que outras tantas. A lei não permite o casamento entre primos, ou entre adultos e menores e não vejo ninguém a reclamar por causa disso.
Quer se queira, quer não, o casamento começou por ser um acto religioso com o fim último de procriação.
Desde que os direitos sejam salvaguardados.. qual é a diferença que pode fazer um pedaço de papel?
E quanto à adopção, está mais que provado que as crianças precisam de uma figura feminina e de uma figura masculina. É este o modelo que lhes dá maior equilibrio. E isso não pode ser proporcionado por um casal gay. Ainda para mais há que ter em conta que a grande maioria das crianças disponíveis para adopção são crianças profundamente traumatizadas, precisando, por isso, de cuidados a redobrar.
Enfim.. esta questão é delicada e pessoal. :-)

Ivar C disse...

star, concordo. :)

cal...formerly known as calamity, também concordo. :)

stiletto, as pessoas não podem ter os mesmos direitos se não puderem casar porque casar em si já é um direito.
O casamento não começou por ser um acto religioso, como já expliquei aqui, e mesmo que tivesse começado não alterava nada.
Os primos podem casar entre si, sim.
A comparação que fazes com o casamento entre um adulto e uma criança, sinceramente, é tão inócua de sentido que nem te vou explicar. Dois adultos são isso mesmo: adultos, e uma criança é isso mesmo: uma criança, com todo o desenvolvimento cognitivo que isso implica.
Quanto à diferença que pode fazer um pedaço de papel, se para ti não é nenhuma então não percebo porque é que te opões. De qualquer maneira, se para alguém fizer diferença, nem eu nem tu temos nada a ver com isso. :)

Stiletto disse...

Peço desculpa mas acho que não me soube explicar. Nunca falei em crianças, falei em menores o que é completamente diferente. É preciso
ter 18 anos para casar (e não 17 ou 16.. a não ser com autorizações especiais e emancipações)
Quanto ao facto de o casamento não ter um inicio religioso, até há umas dezenas de anos não existiam casamentos civis: fazia-se uma cerimónia religiosa que era dada como válida em termos civis. De tal maneira que as pessoas não se podiam divorciar, já que a Igreja não reconhece o divórcio.
Finalmente, quanto à minha oposição.. eu nem me oponho ao casamento em si, na verdade estou-me nas tintas. Oponho-me, e muito, é à dopção por casais gays.
E o casamento é o 1º passo para a legalização da adopção. Esse, para mim, é que é o problema. E discordo completamente contigo quando dizes que eu ou tu não temos nada a ver com isso. Todos nós somos responsáveis por ajudar os mais desamparados (e a meu ver não há desamparo maior que uma criança sem pais, ou com pais incapazes e portanto diusponível para adopção)
Não vou continuar esta discussão. Nunca chegaremos a acordo. Como já referi é demasiado pessoal e imprópria para ser debatida nestes foruns.

PS - achava que primos direitos não se podiam casar sem autorizações especiais, devido a problemas de consanguineidade; sei que a Igreja, pelo menos, levanta grandes entraves a esses casamentos.

Fica bem.

Paparazzi disse...

Onde é que se assina?! Não podia estar mais de acordo!

Ivar C disse...

stilleto, parece-me óbvio que, por causa do desenvolvimento cognitivo dos indivíduos da nossa espécie, é natural que o casamento só se possa fazer a partir duma certa idade e, na verdade, isso não tem nada a ver com o assunto em questão porque essa lei é igual para todos.
Ser contra a adopção por parte dos casais gay é só um preconceito teu. Um casal gay pode dar mais ou menos estabilidade a uma criança, tal como um casal heterossexual e portanto, a cada caso tem que haver uma investigação séria da segurança social.
Na verdade conheço primos casados. Não sei se tiveram ou não autorização especial e, na verdade, também não me interessa muito. :)

paparazzi, ainda bem... começo a perceber que há várias pessoas que conseguem ver o outro como um igual, independentemente de questões menores como a opção sexual de cada um. :)

Anónimo disse...

"E quanto à adopção, está mais que provado que as crianças precisam de uma figura feminina e de uma figura masculina. É este o modelo que lhes dá maior equilibrio. E isso não pode ser proporcionado por um casal gay."

Stiletto, esta mais que provado desde quando?? Maior equilibrio?? Quando vivi em Berlim pude comprovar exactamente o contrario do que afirmas...
Parece-me que estas tuas frases sao influencia de um modelo social bolorento!

Bagaco, nao podia concordar mais contigo!

MJ

Ivar C disse...

MJ, está provado apenas pelo preconceito. para mim está é provado que as crianças precisam de pais equilibrados e pacíficos... sejam lá eles quais forem... :)