mulheres artistas que não compreendo (11)
Shirin Neshat
Vivem em Nova Iorque mas nasceu no Irão em 1957. É, por isso uma artista considerada como o produto de dois mundos. Não se pense, porém que adoptou, perante aquilo a que chamamos mundo ocidental, uma postura de “coitadinha que eu sou por ter nascido no Irão aqui é que se está bem”, apesar de no Irão os seus trabalhos não serem mostrados.
Ela própria vê o seu trabalho como uma divagação sobre o tópico de feminismo e do Islão contemporâneo, uma discussão que, diz ela, analisando determinados mitos e realidades ao microscópio chega à conclusão de que ambos são mais complexos do que se pensavam.
Imigrou para os Estados Unidos quando tinha 17 anos, onde passou a frequentar a Universidade. Quando, em 1986, voltou ao seu país encontrou-o completamente transformado pela revolução islâmica. Diz ela que sente num exílio e também numa não integrada.
O seu primeiro trabalho reconhecido internacionalmente chama-se “mulheres de Alá”, e apresenta várias partes do corpo de mulheres com armas ou flores, complementados com transcrições de texto em árabe que, nas exposições na Europa e EUA, não foram traduzidos.
2 comentários:
imagem forte!
(agora comentário à parte)
fez-me lembrar, também, a massagem nos pés que há tanto anseio!
lol, no mediamarkt há uns massajadores de pés baratíssimos. Eu não comprei nenhum poque admito que me faz confusão ter uma máquina em casa para me massajar os pés... mas... ;)
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