respostas a perguntas inexistentes (34)
Ela entrou na loja como todos os dias e, como todos os dias, olhou para todas as coisas presentes menos para ele. Olhou para o preço do guarda-chuva azul num dia de Sol, olhou para uma cliente estrangeira que procurava um corta unhas com a inscrição "recordação de Portugal", olhou para o aviso na parede que dizia "sorria, está a ser filmado", olhou de soslaio para um manequim de homem nu mas que não tinha pénis, olhou para um relógio de parede sem pilhas. Depois saiu. Ele percebeu que tinha alguma importância para ela.
15 comentários:
"alguma importancia"?... pois.
Como tudo é relativo, a importância dele deve estar logo a seguir à do manequim sem pénis.
Eheheh.
pois é a importância das coisas mede-se pelas coisas sem importância...
pax, acredito que esteja antes... pelo menos ao nível fálico :)
carla, às vezes é. :)
gostei disto
red, e eu gostei de te ver aqui, :)
Bagaço, eu comprava uma (1) folha de papel de máquina de cada vez, na papelaria da escola porque o vendedor tinha olhos azuis... mas eu tinha 14 anos!
Uma mulher adulta que faz esse tipo de coisas nem deve saber o que é o interesse fálico!
:)
pax, tinhas 14 anos mas já sabias que comprando uma de cada vez ias lá mais vezes... ;)
Sim... o que não me adiantou nada!
:)
Só cinco anos mais tarde é que, finalmente, vi os olhos mais de perto... lol.
pax, sempre adiantou. :)
Não acho. O que adiantou foi ele ter aberto uma loja e eu tornar-me cliente aos 19.
:)
(Comecei a comprar um jornal de cada vez :)
pax, seguiste uma técnica aos 19 que aprendeste aos 14. :)
Eheh, pois foi. E evolui bastante na quantidade de folhas que comprava de cada vez. Afinal parece que a quantidade também conta bastante...
;)
pax, a quantidade conta cada vez mais, mas não acho que isso seja bom... :)
Depende de que tipo de quantidade...
:)
Pode ser quantidade de qualidade...
pax, lol... é verdade. :)
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