crónicas da cidade que sopra | pequenos luxos e uma cerveja
Amanhã, no Diário de Aveiro:
Hugo fecha os olhos durante a última passa, antes de esmagar a beata com os dedos, num cinzeiro sonolento onde se estendem os cadáveres de todos os cigarros que fumou nos últimos dias. Talvez passe demasiado tempo ali, fechado naquele escritório de paredes brancas e, assim de repente, é como se aquelas beatas tivessem morrido contorcidas de dor, num longo e tortuoso exercício.
9 comentários:
E na edição de hoje do Diário de Aveiro, o teu blog está em destaque no "blogues de Aveiro".
ena nelson, quando chegar a Aveiro vou comprar isso... obrigado. :)
Fugir também é um pequeno luxo.
Elora, talvez até seja um grande luxo... ;)
Termos tempo para nós é fundamental!
pois é joana, e nunca temos. :)
Tu deverias receber um prémio por exemplo um livro com a compilação destas tuas crónicas, humanas, tocantes e que fazem parte do nosso universo ou dos que nos rodeiam e que passam ao lado.
Salvo erro só não gostei de dois.
Este... no mundo de quem trabalha, seja no topo ou na serventia, todos, mas todos por vezes
"Às vezes é só isso que precisamos: conversar connosco. São pequenos luxos."
Gosto deste luxo: poder ler a totalidade das tuas crónicas:)Obrigado*******
fatyly, obrigado. :) a sério. :)
são pequenos luxos que dão cor às nossas vidas... sem esses momentos de fuga acho que os dias se pintavam sempre de cinzento.
Mais uma vez gostei muito desta tua crónica cheia de poesia (mesmo que dorida) para situações tão banais.
Carla
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