ajuda lá em casa?
Já conhecem o Playgrelo? É um blog para os homens que não compreendem as mulheres...
No último post diz que "Acreditem homens, se ajudarem as vossas mulheres nas tarefas da casa, se lhes derem atenção de vez em quando, de certeza que não vão ter razões de queixa".
O divorciado detesta que as mulheres peçam ajuda nas tarefas domésticas. Não se trata de ajuda, trata-se mesmo duma vida a dois. Às vezes as mulheres são as primeiras a ser machistas. Como é que as hei-de compreender?
Pior ainda é a ideia que fica de que o sexo é uma forma de pagamento da "ajuda lá em casa"... Sei lá. Ajudem-me... estou sozinho nisto?
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16 comentários:
Opá! Nem me acredito no que acabei de ler!!
Eu DETESTO quando dizem: ele até me ajuda lá em casa! Ajuda?? Ajuda?? Estão parvos!! Qual ajuda. Têm é q trabalhar de igual modo.
Eu acho que até escrevi um post sobre isto lá no meu claudipedia. As mulheres são tão machistas como os homens...se não fossem não se sujeitavam. Deve ser o medo de ficarem sozinhas.
De facto rapaz, gosto muito de ler este blogzinho.
uf! não estou sozinho... :)
Concordo com vocês. a palavra ajudar implica que a mulher tem obrigação de trabalhar e que o homem lá faz o favor de dar uma mãozinha de vez em quando.
E por incrível que pareça, tenho imensas amigas da minha idade (25, 27, 30...) que insistem em considerar «estranho» que o marido engome a roupa ou lave a loiça. Odeio estas mentalidades machistas e retrógradas.
É isso mesmo. e irrita-me tanto a cena do sexo como forma de pagamento ai!... e em casa? em casa se o menino quiser que faça, e às vezes ébom aprender as lides com o outro lado (os homens).lol
pois é Cristy. mais dois séculos e isto muda... :)
vá [t], não nos chames meninos... não temos culpa nenhuma disto...
ó pá... eu quando quero ajudas pago! Tenho uma empregada que trata das limpezas.
... mas acredito que a maior parte das meninas não confia nas capacidades masculinas e vai daí açambarcam as tarefas. A culpa é toda delas, que depois se vão queixar às amigas que o gajo lá de casa não faz népias!
Foi uma frase muito infeliz como tu proprio disseste no teu comentário.Já o admiti.
Até eu estou contigo, bem vistas as coisas, a tua observação à frase faz todo o sentido.
Prometo que vou passar a ler e reler tudo o que escrevo, com muito mais atenção.
Foi uma lição a ter em conta!
obrigada
Pimentinha
é muito simples. Se os dois trabalham as tarefas em casa devem ser divididas e não tem que haver lugar a agradecimentos nem a "pagamentos" se só ela trabalhar eles têm que ir dando uma ajuda mas sem cobranças nem de um lado nem do outro. Agora claro que isto é muito bonito no papel mas depois mais dificil de por em prática.
É um lugar comum e algo muito banal mas ficou-me na memória. Li uma entrevista do Gato fedorento Ricardo Araújo Pereira em que lhe perguntaram se em casa ajudava na lides domésticas. A resposta dele foi mas coisa menos coisa: "Não gosto de lhe chamar ajudar pois isso pressupõe que alguém tem mais obrigações lá em casa do que o outro." Depois acrescentou mais uma ideia que demonstrava que não era um macho do sofá.
Só me ocorre uma profissão que dá sexo a troco de algo. E nem me atrevo acreditar que algum homem se sinta bem numa relação a olhar assim para a sua cara metade.
não sei se reparou , mas no fim escrevi homens... e também têm culpa. espreitei o blog... e não é que é escrito por mulheres?!?!?! raios m'a partam.
Eu também não concordo com o conceito de ajudar em casa e por isso não faço nadinha. Já é muito importante ser eu a tomar a decisão onde deve ficar a televisão e os sofás, ligar os cabos todos do DVD, manobrar o comando, garantir que as bebidas não faltam e coisas assim. Eu tenho as minhas tarefas, ela terá as dela. Eu gosto de fazer as coisas que estão de acordo com os meus genes e a tradição. Ela fará as coisas que estão de acordo com os genes dela e a tradição. É assim que se constrói uma família funcional com disciplina e autoridade. Porque se a gente começa a ceder numas coisas, qualquer dia até temos de ser nós, os homens, a ter os filhos. Desde que comecei a ler a Xis foi-se tornando para mim claro que não devemos dar passos atrás na história.
homem das cavernas, boçal!
ainda bem que existem homens diferentes desse tipo.
playgrelo, e se fosse..." acreditem homens, se forem competentes com as vossas mulheres, se lhes derem orgasmos de vez em quando, de certeza que não vão ter grandes razões de queixa".
o vidigal inácio deve reflectir se consegue realmente manobrar o comando...e querido, pensares que os genes têm tradições domésticas, que é uma tarefa muito importante decidir o lugar do sofá e 'coisas assim' não estás a dar passos atrás na história - estás é muito atrás de tudo.
as mulheres, com ou sem razão, questionam as 'ajudas' dos parceiros.
De que mulheres falamos? das urbanas iluminadas, das rurais iluminadas, das maltratadas, das que não procuram nada ou das que esperam que algo aconteça, um milagre, que as faça voar para um sítio onde juízos familiares, eclestásticos e afins não existam?
muitas mulheres não admitem interferências.
são muitas e alastram, de uma forma nebulosa, na sociedade portuguesa e urbana.
um homem é companheiro e/ou pai até certo ponto.
no dia-a-dia, nos tribunais, a mãe pode e manda.
o homem não chora, o homem defende, o homem deve lavar a louça, aspirar, fazer vida a dois, mas quando surgem as 'grandes questões' as mulheres esquecem a partilha: os meus filhos e/ou os diamantes são muito, muito meus.
fazer um furo na parede?
transportar uma máquina de lavar?
pôr a funcionar uma máquina de lavar?
arranjar o autoclismo?
substituir uma torneira?
substituir uma fechadura?
consegues?...
Não consigo entender tanto preconceito. Nem sei se consigo entender tudo o que é dito, nem perceber se o que é dito é contra o meu comentário ou contra a 'playgrelo'. Suponho que este tipo de problemas só acontece porque, infelizmente, as mulheres são autorizadas a andar pela internet. Tenho que reconhecer que se eu mandasse haveria de estabelecer algumas restrições ao uso da internet por pessoas que não estão adaptadas ao viril confronto de ideias e a perceber que há assuntos que nitidamente as transcendem. O meu ponto de vista, que reconheço está a tornar-se minoritário com as consequências que saltam à vista de toda a gente, parte de uma análise científica séria e defendida pelas mais avançadas teorias sociais. Para que a sociedade funcione é necessário que cada um ocupe o seu lugar e cumpra a sua tarefa com profissionalismo e produtividade. O homem é caçador por milhares de anos de evolução. Nesta sociedade fechada que não deixa qualquer hipótese aos instintos masculinos, só nos resta a metáfora de disparar com um comando (a palavra comando também é significativa) sobre o alvo em movimento que é a imagem televisiva. Mas a decadência social é tal que até este pouco nos querem tirar. Pois o facto é que nem nos meus genes, nem na minha aprendizagem social, ocorrida entre o nascimento e os sete anos de idade, se incluiu qualquer condicionamento para transportar máquinas de lavar ou pô-las a funcionar. E a metáfora de fazer um furo na parede já deu o que tinha a dar: não se podem fazer furos nas paredes de 'pladur'! Recuso, portanto, essa coisificação do espírito masculino para que se dobre ao peso absurdo do marketing, que tenta fazer de nós animais amestrados de um mundo feminilizado.
vIDIGAL... EU TAMBÉM NÃO PERCEBI...
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