2.12.2007

we don't need nobody else



Em 1995 eu ainda não tinha filhos nem era casado. Vivia no porto e passava a vida a desesperar em autocarros cor de laranja. A *** era uma das minhas melhores amigas e passávamos os dias e as noites juntos. Ela era da Maia e um dia gravou-me esta música, que acabei por gravar muitas vezes seguidas numa cassete para ouvir repetidamente. 1995 foi, provavelmente, o ano em que fiz mais asneiras na minha vida. Foi também um ano em que me soube muito bem estar vivo. Desde 1996 que não vejo a ***, mas tenho saudades dela. Hoje, como ando feliz, gostava de a encontrar por acaso. Não podia ser de propósito, tinha que ser por acaso...

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