1.02.2007

conversa 62

Eu – Um café, por favor...
Ela – As entradas foram boas?
Eu – Sim... mais ou menos.
Ela – Está com olhos tristes...
Eu – Não são tristes, são cansados. Queria um café, por favor...
Ela – Parecem olhos de quem precisa de consolo.
Eu – São olhos que precisam dum café. A sério... dê-me um café, por favor. Ah! E cinco pães
Ela – Cinco pães?! Só costuma levar dois...
Eu – Pois, hoje levo cinco... se puder, claro.
Ela (pousando o café no balcão) – Claro que pode.
Eu – Obrigado.

(chega outro cliente)

Ele - Venha daí um café forte. Ainda estou a curar a bebedeira da passagem de ano. O jornal de hoje, tem?
Ela (em silêncio absoluto serve-lhe o café e afasta-se)
Eu (só em pensamento) - Foda-se!

11 comentários:

Anónimo disse...

quem eu quero não me quer.... trá,lá,lá,lá,lá,lá.............
música antiga!!!!

Ivar C disse...

trá,lá,lá,lá,lá,lá, olha, conheço essa música...

tamagoxi disse...

Se ela for interessante fizestes mal não ter dado corda
Mas se ela não te diz nada não tem importância
O pior é que elas normalmente quanto mais desprezo lhes dás mais elas se sentem atraídas

Anónimo disse...

Então? Olha que um contacto numa padaria dá jeito, ao preço que o pão está...

Ivar C disse...

Tamagoxi, olha... ela não se estava a fazer a mim. Estava só a meter-se na minha vida e eu cá sei muito bem porquê. Mas olha, essa teoria do “quanto mais desprezo lhes dás mais elas se sentem atraídas” está definitivamente errada, na minha opinião. Sabes, eu continuo a achar que as merdas são muito simples e, ou duas pessoas gostam muito uma da outra e acabam por estar juntas, ou não gostam e acabam por nunca estar. De resto não acredito em técnicas de dar desprezo, dizer a coisa certa na altura certa ou coisa que o valha. Pronto, mas isto sou eu...
Se calhar, os únicos factores que têm implicação na forma como duas pessoas acabam por se juntar (quando digo juntar é mesmo caminha) são a insegurança e a timidez de cada um. Também já disse aqui, mas “elas” é coisa que não existe. Cada mulher é diferente da outra, tal como cada homem é diferente do outro. Não existem “elas” nem “eles” no que respeita à personalidade.
Bem, daqui a pouco estou a apresentar uma tese.

Bad Girl, acho que vou precisar de contactos na EDP, no Gás, nos serviços municipalizados, na TV Cabo, na mercearia e no Hospital. Trabalhas nalgum sítio destes que eu vou já lá tomar café? ;)

Anónimo disse...

ai tu desculpa lá, mas deu-me cá uma volta à cachola!!!
eu sempre disse que há animaizinhos virtuais que não deviam ter mais do que uma vida... prontos, eu sei que é poucochinho, mas era suficiente, sei lá...
uma vida é pouco para aprender a gramática feminina toda, mas as mulheres não estão mesmo interessadas em virtualidades. Para mim, ou é real ou é para ir pedir colo à mãe...
e quando não dá, não dá... às vezes vale mais não se dizer nada, como fez essa tua admiradora...

Percebestes?

Ivar C disse...

Acho que estavas a falar dum admirador... se for isso, percebi. ;)

Anónimo disse...

Mas será que alguma vez,

alguma das 'partes',

ela/e própria/o percebeu

ALGUMA coisa?!?!?!?!?!?!?!

Provavelmente, a viagem foi SEMPRE 'imaginada' assim ;p

*LS

Anónimo disse...

ok, com essa resposta fica tudo mais claro lol

Já posso aprender mais qualquer coisa ;p

lol...até manhã!

*LS

Anónimo disse...

Não, mas acho que trabalho num sítio que tb dá jeito.
Hoteis, precisas?

Ivar C disse...

Bad Girl, Hotéis dá sempre jeito. Eu costumo ficar em parques de campismo e pensões suspeitas... :)