Amor e carapau frito
Tenho um imenso orgulho em ser português, ou melhor, deixem-me reformular, tenho um imenso orgulho em pertencer a um certo tipo de portugueses, aqueles que se estão perfeitamente nas tintas para o facto de o serem.
Sou português por mero acaso. Se tivesse nascido noutro sítio, era doutro sítio. Por acaso nasci aqui, neste país. Gosto, apesar de tudo o que não gosto. De qualquer forma, orgulho, orgulho mesmo, não posso dizer que tenha.
Ainda assim, sinto-me português de gema em muitas situações. Quando joga a selecção de futebol não sinto nada, mas quando como carapau frito com arroz de tomate, sim, sinto. Se houver algum motivo de orgulho neste país é esse. Acreditem que é um bom motivo.
Acontece-me mais ou menos o mesmo com vinho tinto, sardinha assada com pimento e alguma música, principalmente fado. Por falar em música, é uma área em que sou muito mais africano e brasileiro do que europeu.
Voltando a Portugal, e para além do carapau frito com arroz de tomate, acredito que tive a sorte de nascer num país bom para me apaixonar. A razão é simples: a única mulher do mundo inteiro por quem eu me poderia apaixonar é portuguesa. Foi uma sorte brutal que eu tive, porque isso me permitiu conhecê-la.
Espremo o mundo inteiro e é essa a razão de eu gostar deste país: poder apaixonar-me nele e conseguir acreditar na enorme mentira que me diz que nunca me apaixonaria noutro lugar.
Sou português por mero acaso. Se tivesse nascido noutro sítio, era doutro sítio. Por acaso nasci aqui, neste país. Gosto, apesar de tudo o que não gosto. De qualquer forma, orgulho, orgulho mesmo, não posso dizer que tenha.
Ainda assim, sinto-me português de gema em muitas situações. Quando joga a selecção de futebol não sinto nada, mas quando como carapau frito com arroz de tomate, sim, sinto. Se houver algum motivo de orgulho neste país é esse. Acreditem que é um bom motivo.
Acontece-me mais ou menos o mesmo com vinho tinto, sardinha assada com pimento e alguma música, principalmente fado. Por falar em música, é uma área em que sou muito mais africano e brasileiro do que europeu.
Voltando a Portugal, e para além do carapau frito com arroz de tomate, acredito que tive a sorte de nascer num país bom para me apaixonar. A razão é simples: a única mulher do mundo inteiro por quem eu me poderia apaixonar é portuguesa. Foi uma sorte brutal que eu tive, porque isso me permitiu conhecê-la.
Espremo o mundo inteiro e é essa a razão de eu gostar deste país: poder apaixonar-me nele e conseguir acreditar na enorme mentira que me diz que nunca me apaixonaria noutro lugar.
10 comentários:
Adoro Portugal!!
é o meu país!!
detesto a desgraça que aqui vai...esta crise horrível leva-me alguma esperança no futuro, porque é difícil viver no presente!
Apaixonar??
Humm pois :)
Beijinhos Bagaço
nos"entas!!!! ( e feliz), eu também gosto, mesmo que possa não parecer. beijinhos. :)
Uma vez mais, adorei.
A parte da selecção concordo e do carapau frito também, mas mudo a bebida para um suminho, vá.
Patricia M. Silva, suminho com carapau frito, admito que é estranho. :)
Ai, ai... um refrigerante, vá... :-)
Patricia M. Silva, cerveja sem álcool, é o melhor que consigo. :)
Belo têxto como sempre,, que linda decl araçâo à mulher amada.... beijinhos M
M, obrigado. :)
Adoro Portugal. A comida (ai, que guloso!), o bom vinho. Ah, o azeite. Nem sonhas a sorte que temos em ter o azeite como ingrediente fundamental da nossa cozinha. Já vivi fora, e sei do que falo! :-)
O Sol, as paisagens.
Ena pá, tanta coisa boa.
Quanto às coisas más (que as há), não me apetece falar agora...
PS: muito inteligente a forma que arranjaste de falares bem do teu amor :-)
ejsantos, também estou contigo no azeite. Já as paisagens, acho que todos os países as têm... :)
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