11.20.2015

coisas que fascinam (198)

O plano A

Para tudo podemos ter um plano B.  Menos no Amor. Se no Amor tivermos um plano B, então não é de Amor que falamos. É só por isso que nos sentimos perdidos quando alguma coisa corre mal com as nossas emoções. É que todos os planos, que não verdade são só um, parecem estar a falhar.
Ainda assim, o tempo que passa por nós e nos engelha a pele é o mesmo que nos ensina que podemos ter vários planos. Apenas não podem ser contemporâneos. Os planos A podem suceder-se, os planos B nunca existem.
Porque é de tempo que falamos quando falamos de Amor, foi esse mesmo tempo que me ensinou a perceber até quando me devo manter no meu plano A. É enquanto os olhares que se cruzam no ar se agarram como borboletas tontas e os braços se amarram como cordas de um navio. É só isso que define um Amor. É só isso que me mantém no meu plano A.


2 comentários:

Maria Eu disse...

Gosto de quando os olhares se cruzam como borboletas.

Beijos, Bagacinho. :)

Ivar C disse...

Maria Eu, Obrigado Maria Eu. beijinho. :)