4.10.2014

respostas a perguntas inexistentes (273)

Os desgostos de Amor são óptimos, ao contrário do que a maior parte das pessoas pensa. Aliás, no que se refere ao Amor só há uma coisa melhor: os gostos de Amor. Tudo o que não é um gosto nem um desgosto, é estar ausente da vida. É mau.
Os desgostos de Amor, aliás, são mais difíceis de esquecer do que os gostos. Um gosto de Amor, que já o foi mas já não é, gastou-se. A sua memória é idêntica à duma fotografia na parede. Está morta, apesar de sabermos que já viveu. Pelo contrário, um desgosto de Amor torna-se saudade assim que nasce. É também assim que se mantém durante muito tempo, talvez até para sempre. Está vivo.
Quem se considera vítima por ter um desgosto de Amor é porque nunca teve um gosto de Amor a sério. Não faz mal. De um gosto de Amor a sério nunca desistimos. Vale a pena continuar a tentar.

11 comentários:

Olga disse...

Acabei de descobrir que estou ausente da vida. Mas não me parece assim tão mau, só às vezes...

Fatyly disse...

No alvo...excelente!

Unknown disse...

é bem verdade..

Varrendo Migalhas disse...

E fazem-nos emagrecer..... ;)))

Ivar C disse...

olga, :)

fatyly, :)

I. :)

Maria Varredora Pau de Vassoura, eu concordo, mas há quem engorde... :)

S. disse...

Não posso concordar. Há gostos de Amor pelos quais não vale a pena lutar... vão sempre acabar em mais desgostos de Amor seguidos, uns atrás dos outros.

Ivar C disse...

s. todos os gostos e desgostos estão no pacote. :)

Maria Eu disse...

Ora bolas! Li aí em cima que os desgostos fazem emagrecer. A mim, só engordam! Dão-me cá uma fome! :P :P

Beijinhos Marianos, Bagacinho!:)

Ivar C disse...

maria eu, acho que existem as duas situações. :)

Teresa Margarida Costa disse...

Organizaram-se no meu pensamento há uns dias a mesma ideia. Tenho andado tão ocupada a recuperar de um grande desgosto de amor que só agora consegui ver a sorte que tive em tê-lo. A um grande desgosto antecedeu um grande gosto, para usar palavras tuas, ou um verdadeiro amor, para usar palavras minhas. A pessoa pode ter sido a mais errada possível, mas isso pouca diferença faz. O que realmente importa é que de fato senti todo esse gosto, com toda a intensidade devida. Viverá para sempre dentro de mim essa transcendente sensação e continuarei a procurar. Se não voltar a encontrar, não faz mal, mas se voltar... hum... sem dúvida que valerá a pena a espera, a busca e até um eventual desgosto a seguir. Só assim a vida é vida. Gostei muito desta reflexão.

Ivar C disse...

teresa costa, já passei por isso mesmo. sem tirar nem pôr. :)