respostas a perguntas inexistentes (248)
Quando se Ama, o Amor do outro nunca chega. Vai chegando, quando se é correspondido, o que é completamente diferente. Ir chegando é isso mesmo. Quer dizer que se vive com a permanente sensação de que se gosta mais do que se é gostado. É um desequilíbrio que se sente permanentemente, mesmo quando a razão nos diz que não é assim.
É por isso que ansiamos sempre por um qualquer sinal que respire Amor (um toque numa mão, um sorriso transparente, uma palavra suave ou um abraço prolongado) e, assim que ele acontece, ficamos à espera de outro que nunca mais chega. Assim que se sobe às nuvens por uns segundos, cai-se vertiginosamente na terra. De novo.
Quando o Amor perde isto, deixa de ser Amor, ainda que possa ser outra coisa qualquer desigualmente boa, ou desigualmente má. Igual, igual, não há nada.
21 comentários:
Perfeito!
Inês Silva, :)
Maravilhoso :)
Na mouche.
Congrats Bagaço. Mais um na Mouche!
Já sabes.. quando editares o livro avisa-me. Gostava de ir à inauguração! haha! =)
flow, :)
a., :)
do Paço, :)
Sem tirar nem pôr. Muito bom. :)
olga, obrigado. :)
Perfeito!
Foi a primeira palavra que me veio a mente quando acabei de ler o texto, e pelo visto não foi só eu que pensei assim. ;)
Perfeito!
Foi a primeira palavra que pensei quando terminei de ler o texto, e pelo visto não foi só eu quem pensou assim.
Izabel de Paula, obrigado. :)
Pronto! Nada mais há a dizer!
fatima, :)
Excelente e verdadeiro!
tão, mas tão verdade! então o Amor vai sempre deixar-nos uma insatisfaçaÕ?...é que eu pensava que era só eu a pensar assim... :)
fatyly, obrigado. :)
linhas cruzadas, obrigado. acho que todos passamos por aí... :)
Exatamente:)
carmo, :)
=)
memyselfandi, :)
Enviar um comentário