avó
Pronto, neste dias não me apeteceu escrever sobre isso. Ontem fui ao funeral da minha avó que faleceu na segunda-feira. Quando eu era puto ia brincar para casa dela com alguns primos. Lembro-me de fazer lá um jardim zoológico com hamsters, ratinhos brancos e uma gata; lembro-me de ter começado a gostar de polvo porque ela o cozinhava muito bem; lembro-me de lhe assaltar a casa, num fim de semana em que ela tinha ido para o Ribatejo, e comer os seus famosos pudins amarelos; lembro-me dela me dar vinte escudos para ir ao supermercado comprar marmelada a avulso, uma sumol de laranja (depois devolvia a garrafa) e duas padas. Depois, com o troco e sem o meu avô saber, ainda dava para uns caramelos. Até sempre, avó.
8 comentários:
apesar de tudo, é sempre bom termos boas recordações.
um abraço.
Pois é, Teresa. Passamos a lembrarmo-nos de coisas que já se tinham apagado da memória. :)
certamente nunca a compreendeste - era mulher!
mas compreendes agora como é importante as mulheres deixarem como herança o seu sentido prático da vida e, certamente, o seu sentido de humor.
beijinho.
Tenho muita pena, Bagaço Amarelo.
Um beijinho
Obrigado, Elipse e Marta. Beijinhos também...
meu querido, a lei da vida é esta
para agora teres essas recordações doces toma lá um abraço e, não tenhas receio que não sou assim tão baixa que te oiça a ternura do coração
:-)
Espero que estejas bem. É sempre difícil dizer adeus a alguém de quem gostamos
jp, obrigado pelo abraço. eu sei que não és assim tão baixa. Eu também não sou assim tão alto. ;)
Cristy, obrigado. É sempre difícil sim...
Enviar um comentário