9.14.2006

conversa 13

(ao telefone)
Ela – queres ir fazer um joguinho de snooker?
Eu – desculpa lá, hoje não me apetece mesmo jogar snooker. Não queres antes ir beber um copo?
Ela – Se calhar... onde?
Eu - No Clandestino...
Ela – Clandestino, Clandestino... Há vida para além do Clandestino, pá. Não queres ir a outro sítio?...
Eu – Ok, diz-me tu um...
Ela – Sei lá... um bar qualquer.
Eu – O Clandestino é um bar, só não é um bar qualquer. É o melhor bar da cidade.
Ela – Pois, eu até bebia um copo, mas no Clandestino não me apetece. Estou farta.
Eu – Podes vir a minha casa. Bebemos aqui um copo e vemos um filme.
Ela – Annnnnnnh! É melhor não. É muito cedo para isso...
Eu – Mas é quase meia-noite.
Ela riu-se.
Eu fui ao Clandestino sozinho.

[update] lição nº 2 da Fausta Paixão:
Lição nº 2 - mesmo usando de subtilezas a mulher é um ser do tipo "bate e foge", por isso é preciso ser mais original para atrair a presa.

6 comentários:

Fausta Paixão disse...

Lição nº 2 - mesmo usando de subtilezas a mulher é um ser do tipo "bate e foge", por isso é preciso ser mais original para atrair a presa.

Ivar C disse...

pois... e se não me apetecer ser orginal à força?

Fausta Paixão disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Fausta Paixão disse...

... e não pensaste que o convite para o snooker podia estar subtilmente codificado?

'tás a ver... snooker, taco, meter no buraco...

Não tens hipóteses!
Não compreendes mesmo as mulheres!

Ivar C disse...

lol, Fausta. Se calhar sou completamente falhado... estou feito ao bife...

Anónimo disse...

Sutileza... Tá mais pra enrolação.

lol