pensamentos catatónicos (137)
O alarme de incêndio tocou nos escritórios do meu loca de trabalho. Ninguém ligou. Continuaram todos a trabalhar normalmente até alguém perguntar alto: "ninguém desliga o alarme?". Eu fui mais um dos que continuaram, impávidos e serenos, de mão no queixo a olhar para o monitor do computador.
Acho curioso que, ao tocar o alarme de incêndio, ninguém acredite que haja de facto um incêndio. Todos partem do princípio que é um pequeno problema técnico que será resolvido rapidamente. Nas relações também é assim: de vez em quando toca um alarme mas ninguém liga. Até ao dia em que se percebe que de facto há um incêndio.
10 comentários:
muito verdade...infelizmente temos a tendência para "enterrarmos" a cabeça debaixo da terra para não vermos o que está à nossa frente.
paula, ou então continuamos simplesmente de mão no queixo... à espera do incêndio. :)
estou precisamente de mão no queixo agora, em frente ao computador....mas ainda bem que o incêndio já passou...
pelo menos por agora, até que venha outro alarme. qdo vier novamente vou levantar-me e desligar antes que seja tarde demais.
paula, isso é uma decisão decisiva? :)
mas também estou de mão no queixo porque a vontade de trabalhar é pouca e está um calor dos diabos e uma humidade que não se aguenta... hoje devem estar a 90% e isto por aqui só de guelras!!!
;)
olha bagaço, não sei!
mas há coisas que já não vou deixar que aconteçam, ou pelo menos vou tentar....
paula, lol... aqui também está assim... humidade, talvez não tanta... mas falta de vontade, sim. :)
o pior é quando as consequências já são devastadoras... bem, não cheguemos a tanto... o pior é quando já não há volta a dar, vá...
...nessa altura talvez já não haja nada para ser queimado, ou apenas um resto de alheamento da realidade
quase eu, o pior é que as consequências são sempre devastadoras... :)
carla, exacto :)
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