mulheres artistas que não compreendo (19)
Nan Goldin, Jimmy Paulette Taboo! In the bathroom, N.Y.C. 1991
Nan Goldin nasceu em 1953 nos Estados Unidos. Diz que fotografa directamente a partir da sua vida e, quem vê o seu trabalho, percebe imediatamente porquê. Nan recebeu a sua primeira máquina fotográfica aos dezasseis anos e, desde cedo, deixou de ter uma visão neutra nas imagens que capta. Em 1965 a sua irmã mais velha suicidou-se e as suas amigas e amigos passaram a ser uma espécie de família de substituição. Esse laço emocional, entre si e os que fotografa, nunca desapareceu. Por isso mesmo teima em afirmar que para ela tirar fotografias é uma forma de tocar alguém. E é mesmo.
Tirar uma fotografia é parar o tempo e por isso, na minha opinião, a fotografia faz muito mais sentido com pessoas do que sem elas. Não é que a fotografia de objectos não se deva fazer, mas essa vive quase só do espaço. O que eu gosto mesmo na Nan é ela alimentar-se constantemente de ambas as dimensões: espaço e tempo. Instantaneamente.
11 comentários:
é precisamente por isso que eu gosto do trabalho dela: tirar fotografias como forma de tocar alguém. há uns anos serralves fez uma mega exposição só de trabalhos dela. não é preciso compreender para se gostar. a mim a nan toca me. beijos bagaço*
estranha fotografia...
estranho mundo o nosso.
:)
gosto mesmo dessa senhora :)))
subtilezas, concordo contigo em tudo. :)
paula, estranha?! é bonita... :)
hat's all folks, eu também. :)
não sei se a considero bonita...não a considero feia.
paula, eu acho bonita.... a fotografia, digo. :)
adoro fotografia :o) e sim, ao olhar pro trabalho desta senhora, percebe-se...
Um brinde -de bagaço- à excelente escolha!
lopesz, eu tb adoro... :)
cuscavel, :)
Fui ver a exposição dela em Serralves, há anos atrás. Chocou-me e ficou-me na memória, até o título Still on earth (penso que era assim :))
redonda, eu não fui... lembro-me de lá estar mas n fui... e tenho pena. :)
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